19 de maio de 2010

3 games com narrativas cativantes

Já falei por aqui que sou um feliz proprietário de um Nintendo DS, e que o mesmo luta arduamente com os livros por um espaço em meu tempo livre, então não é segredo que este leitor também joga, e muito. Assim, resolvi listar 3 jogos dentre os que tive em mãos e que me surpreenderam, tendo me conquistado de uma forma ou de outra pela narrativa. São eles:


Flower, Sun and Rain: Murder and Mistery in Paradise. Criado por Fsrdsna Goichi Suda, o designer mais badalado da atualidade, o game leva Sumio Mondo, um detetive que ganha a vida à procura de coisas perdidas das pessoas à ilha de Lospass, a pedido do gerente do hotel  Flower, Sun and Rain, para detectar e desarmar uma bomba em um avião. Porém, no caminho para o aeroporto, Mondo encontra outros hóspedes e moradores da ilha pedindo sua ajuda com diversos problemas, incluindo a procura de itens perdidos, então acaba se e o avião com uma bomba a bordo, decola e explode, caindo na ilha. Porém, inexplicavelmente, Mondo acorda no dia anterior à explosão, apesar de ter plena consciência de que ela já aconteceu, então, com a ajuda de seu equipamento, uma mala “multimídia”, que se chama Catherine, decide fazer de tudo para impedir que a tragédia aconteça.[Pulisher: Marvelous Entertainment,  Softhouse: Grasshoper Manufacture / h.a.n.d., Designer: Goichi Suda]

 Final Fantasy Tactics A2: Grimoire of the Rift. A história gira em torno fftactics a2de Luso, um garoto cheio de si, diga-se de passagem, que é tragado por um livro misterioso que encontra na biblioteca de sua escola após escrever seu nome em suas páginas – castigo merecido por muitas pessoas na vida real – e vai parar no mundo de Ivalice. A partir de então ele passa a fazer parte de um clã e sai em busca de aventuras, passando por mais de 400 missões que garantem prometidas 200 horas de jogo com muitos personagens, itens e diálogos bem humorados. Por mais estranho e forçado que possa parecer, a única maneira de Luso retornar ao seu mundo é vivendo aventuras que ficam gravadas por mágica no estranho livro, e, ao completá-lo, teoricamente poderá voltar para casa. Este é o game que estou jogando atualmente, e confesso que tive que reiniciar a aventura – nem pense em aceitar uma missão sem estar certo de que tem um level satisfatório para a mesma – mas nada que atrapalhe a experiência. Apesar do visual infantilizado, o game tem estrutura de gente grande, e nunca – NUNCA – te deixará sem ter o que fazer.[Publisher/Softhouse: Square Enix, Diretor: Yuichi Murasawa, Produtor: Akitoshi Kawazu] 

Hotel Dusk: Room 215. O melhor dos 3 e um dos melhores games que já hotelduskroom215boxjoguei.  Dusk foi mais uma vítima do meu TCC, ou seja, foi um dos jogos, livros ou séries que foram interrompidas durante o período no qual estava elaborando meu trabalho de conclusão de curso, e, por n motivos, não foram retomados após minha defesa. No caso de Dusk o motivo foi somente um: o jogo é bom demais para se jogar após um grande hiato. Ao contrário, a história de Kyle Hyde e sua busca por um amigo desaparecido tem de ser vivenciada da forma como merece: como um romance noir de primeira grandeza. A história se passa em 1979 e tem um clima noir comparável aos maiores clássicos de Raymond Chandler, por exemplo. O protagonista é Kyle Hyde um ex policial boa pinta que no passado teve de atirar em seu parceiro e desde então convive com a dúvida se o matou ou não, abandonando em seguida a polícia e indo trabalhar como vendedor ambulante na empresa de um amigo de seu pai. Então ele vai até o Hotel Dusk para pegar uma encomenda, ficando hospedado no quarto 215, e passa a interagir com os hóspedes e as pessoas que lá trabalham para resolver os mistérios do jogo. O mais impressionante são os efeitos gráficos e a narrativa, propositadamente inspirada em filmes noir dos anos 60, assim como as reações de cada personagem, incluindo Hyde, aos diálogos, expressando surpresa, irritação, entre outras. Ah, e, como em toda investigação, uma palavra ou frase em falso pode por tudo a perder, e então é game over. Existe uma seqüencia de Hotel Dusk, chamada de The Last Window, já lançada no Japão, porém a produtora do game, a Cing, pediu concordata este ano, o que torna um lançamento ocidental, uma tarefa mais complicada. [Publisher: Nintendo, Softhouse: Cing, Diretor: Taisuke Kanasaki, Produtor: Takuya Miyagawa, Satoru Iwata]

Bom jogo. Press Start.

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Oscar