26 de junho de 2010

Espinheiro, de Ross Thomas

Ross Thomas pode não ser tão lido hoje em dia, mas nas décadas de 60 a 90 o autor ganhou diversos prêmios importantes, incluindo 2 Edgar Alla Poe Awards, e angariou uma legião de fãs fiéis, que aguardavam ansiosamente por seus lançamentos. Sobre ele, o igualmente gabaritado Lawrence Block, um dos maiores escritores contemporâneos de romances policiais,  diz:

Não estou certo sobre o que faz com que um escritor possa ser relido, mas sei que tenho especial apego àqueles cujo livros posso ler prazerosamente, de novo e de novo e de novo.

Ross Thomas está no topo dessa pequena lista. Li alguns de seus livros três ou quatro vezes, e espero lê-los novamente.

Convido você, leitor, a apreciar Espinheiro, seja pela primeira ou pela décima vez. É um livro maravilhoso de um homem que jamais escreveu qualquer obra que não fosse simplesmente fantástica.

Já que o autor de Punhalada no Escuro endossa, comecei a ler Espinheiro (Briarpatch; 1984) hoje e Ross Thomas já começou a me surpreender.

No 3º capítulo, falando sobre mudanças, o autor diz que:

Dill  ficou surpreso ao descobrir que na verdade não se importava com as mudanças ocorridas (…) Você precisa ser um tanto velho para desconfiar das mudanças (…) Mudanças marcam a passagem do tempo e só os jovens com muito pouco passado abraçam espontaneamente o novo sem protestar – apenas os muito jovens e aqueles que se estabelecem para lucrar com ele.

Vamos ver o que o restante da obra proporciona.

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Oscar