Depois do Salão do Livro

Somente hoje consegui visitar o Salão do Livro de Presidente Prudente, isso porquê era o último dia. Como sempre, acordei tarde, quase perdi o ônibus e esqueci minha câmera em casa, então as fotos abaixo foram “emprestadas” do site do evento, e também do Facebook. Já em Presidente Prudente, me arrisquei a ir a pé mesmo, uma vez que tenho certo talento a pegar ônibus errado, isso quando não cochilo neles. Mas isto é tema para o outro blog. Apesar de ser, muito, longe do centro, cheguei ao IBC inteiro.

Por se tratar da primeira edição do evento, a organização está de parabéns: o público compareceu – cheguei ao IBC, o centro de eventos onde foi realizado o salão, por volta das 11 horas, e muitas pessoas já estavam prestigiando os stands –; autores de renome, como José Roberto Torero, Guilherme Fiúza e Moacyr Scliar compareceram; e, o que considero o mais importante: as escolas se esforçaram ao máximo para levar seus alunos.

Como sou chato, também destaco alguns pontos negativos: o IBC é muito quente durante o dia, transpirei como nunca lá dentro, mas imagino que à noite a coisa melhore um pouco; ele também é longe do centro, mas existem linhas de ônibus para aqueles que sabem usá-las; e os livros em sua maioria estavam salgados (como me avisou o amigo Rafael; mas isso é comum em feiras. Na verdade, creio que a ideia de que lá pode-se encontrar descontos maravilhosos é mais um desejo nosso que uma realidade fatídica), porém a variedade era interessante, e, garimpando bem, podia-se encontrar títulos interessantes a bom preços. Consegui, por exemplo, O Homem Ideal, de Ralf König, e Panorama do Inferno, do Hideshi Ino por R$5 cada. Bom negócio.

No final foi tudo muito tranquilo e agradável. Se na estreia foi assim, mal posso esperar pelo ano que vem.

Coisas que não fiz na feira – e que gostaria de ter feito.

• Não fiquei para assistir ao Papo de Autor com o Moacyr Scliar – e receber um exemplar autografado das mãos dele (sim, fui vencedor de uma promoção do blog do evento; mas não pude ficar até o fim, e sim novamente, estou quase chorando por isso. Quando terei outra chance como esta?);
• Não encontrei à venda alguns livros que queria comprar, como A Arte da Política, do ex- presidente Fernando Henrique Cardoso; e JN Modo de Fazer, do Bonner (este eu até encontrei, dei uma volta por outros stands e aí perdi de vista);
• Não comprei uma nova edição da Barsa para a escola onde estudei toda a minha vida –a coleção deles é de 1997. Faltou dinheiro,não vontade.

PS: As fotos são de autoria de Fernando Martinez, José Ursulino e Paulo Teotônio. Quaisquer divergências, favor entrar em contato para que sejam efetuadas as devidas correções.

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