Encontro com a Morte (Appointment with dead – 1938) está sendo meu reencontro com a Rainha do Crime. Há muito que não lia nada seu, então é muito bom começar o ano lendo um de seus muitos livros que ainda permanecem, para mim, inéditos. Não muito depois do início, as seguintes considerações são feitas sobre os membros da família Boynton, foco do livro – que falarei em outro post, quando terminar de o ler – e dão uma ideia dos personagens a que se referem, e o ambiente no qual foram criados.
Não precisam de emprego, embora eu creia que, pelo menos para o sexo masculino, o trabalho é uma espécie de tônico. – Dr. Gerard
Sobre a situação financeira dos irmãos, e a não-necessidade de trabalharem por estas razões.
Não, doutor Gerard, um homem tem a direção de seu destino em suas próprias mãos. Um homem que se respeita, abre caminho sozinho e tira partido da sua vida, não fica a um canto, a esfregar as mãos. Nenhuma mulher devia respeitar um indivíduo que procede assim. – Miss Sara King
Sobre a aparente apatia e subserviência dos irmãos perante a mãe, Mrs. Boynton.
Somente essas frases já dão uma ideia do que se espera com o decorrer do romance. Mas, em se tratando de Agatha Christie, tudo o que parece, pode não o ser.
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