20 de maio de 2015

TAG: Neil Gaiman

Neil Gaiman

Este blog tem uma programação mais ou menos fixa, com uma resenha na segunda-feira e o #dedicatórias na quinta. Quero estabelecer duas novas datas, as quartas para TAGs e posts como Correio, e as sextas para uma segunda resenha – uma das coisas mais pedidas na pesquisa que fiz por aqui no ano passado – alternando quadrinhos, mangás, filmes e séries.

Sendo assim, hoje respondo uma TAG criada pela Lu Tazinazzo, do aceita um Leite?, e que fala do tão querido e amado Neil Gaiman. O que se pede é: relacionar momentos diversos com algo que e relacione aos seus personagens mais famosos. Para quem ainda não leu muito do autor – como eu – há uma explicação em cada pergunta o que facilita e muito as coisas.

Vamos lá:

1 - Coraline - Coraline: Aquela vez que você precisou tomar cuidado com o que desejava.

Eu não fui um menino muito bonzinho na infância e fui um adolescente chato, provocador. Desejei muita coisa estranha naquela época, chegava até a sonhar acordado, e meio que me assustei quando uma delas aconteceu – coisa besta, mas que me deixou impressionado. Anos mais tarde, um amigo convertido pela Rhonda Byrne e seus segredos, quase me convenceu da força dos pensamentos.

2 - Richard Mayhew - Lugar Nenhum: Aquela vez que você se sentiu em casa longe de casa.

Eu sou o sujeito mais caseiro deste lado do universo – por isto ainda está solteiro, diria minha tia – mas eu costumava me sentir muito bem na faculdade, ali encontrei gente fora do esquadro, como eu, foram bons quatro anos.

3 - Shadow - Deuses Americanos: Aquela vez que você se viu rodeado de pessoas incríveis.

Meus amigos são do baralho, e minha família é fora de série. Nesse sentido, não posso reclamar.

4 - Wednesday - Deuses Americanos: Aquela vez que você precisou batalhar por si mesmo.

Ano passado, no meu trabalho – e depois dizem que funcionário público não se estressa. Tive que me posicionar de uma forma mais agressiva do que gosto, perdi o sono por muitas noites, mas ver que eu podia me posicionar, e que tinha coragem para reafirmar várias vezes no que acreditava me fez me sentir bem. Não ganhei toda a guerra, mas me orgulho bastante de algumas batalhas.

5 - Anansi - Os Filhos de Anansi: Aquela vez que o mundo foi seu parque de diversões.

Hoje. Por mais que me cobre e que nem tudo esteja correndo tão bem quanto gostaria, sei que estou em um bom momento, de descobertas, de ter que se arriscar, e de não ligar mais pra muita coisa que me podava os movimentos.

6 - Timothy Hunter - Os Livros da Magia: Aquela vez que você descobriu os próprios poderes.

Na situação que mencionei na quatro. No começo estava acompanhado, mas de repente me vi sozinho por que as pessoas acham que recuar é sempre a melhor das alternativas quando você está lutando contra algo que é maior, mais forte e tem mais poderes que você. Não é.

7 - Orquídea Negra - Orquídea Negra: Aquela vez que você precisou mostrar os seus poderes.

Ainda, na quatro. Mas foi algo sutil, eu não sei berrar, socar a mesa, detesto histeria.

8 - Destiny - Sandman: Aquela vez que você percebeu que não dava para lutar contra a corrente.

Este tópico merecia uma sub lista, rsrs. A gente sempre se depara com estas situações, o que tem mudado é a forma como me posiciono frente à elas.

9 - Death - Sandman: Aquela vez que você precisou dar uma lição em alguém.

Geralmente, eu penso quarenta vezes antes de falar algo pra alguém, fico pesando se ela não vai se ofender e tal, mas algumas vezes não dá. Alô vizinho folgado, que deixa lixo na minha calçada, tô falando com você!

10 - Dream - Sandman: Aquela vez que você aprendeu uma grande lição.

Vamos falar da minha mãe… Ela é a pessoa mais aberta ao diálogo que conheço, aos dezesseis decidiu que queria fazer terapia – por conta própria, olhem só – o que continuou fazendo por quase vinte anos. Sendo assim, ela tem uma capacidade de entendimento (e um faro infalível pra meias verdades) fora do normal, talvez por entender com muito mais propriedade a si mesma do que, por exemplo, eu me conheço. Quando adolescente preferia apanhar que sentar pra ter uma conversa olho no olho com ela, mas hoje uso e abuso dessa lucidez, e dessa serenidade para falar das coisas.

Quem quiser responder, fique á vontade – só se lembre de deixar o link pra que eu possa visitá-lo. As respostas da Lu Tazinazzo estão neste post.

3 comentários:

  1. Não conhecia esta e amei!!!

    Bom, adorei sua mãe, hahahaha. Detesto pessoas que tentam me passar a perna, e detesto pessoas que não percebem quando alguém lhe quer passar a perna.

    E temos uma coisa muito diferente. Eu, quando nervosa, sou histérica, berro, grito, espanco, corro, toco o terror. Mas só quando me estresso muito!!!! Viro uma psicopata mesmo. Fora isso, sou super boazinha!!!

    Bjksssssssss

    Lelê

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  2. HAHAHAHAHA que vizinho folgado!!! Adorei as respostas, "Não ganhei toda a guerra, mas me orgulho bastante de algumas batalhas" é um belíssimo mantra, ou epitáfio, para aqueles que estão na vibe de The Graveyard Book, como eu.

    Não que eu seja velha, mas tive que lidar com tanta coisa quando era tão nova que hoje me sinto bem mais velha do que sou, e vejo que, pelo menos, tenho amadurecimento pra, literalmente, ligar o foda-se. A liberdade que isso traz é absurda hahahaha acho que é por isso que cada vez mais me sinto "Anansi" hehe

    Abraços!

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  3. Ando meio por fora da blogosfera... E quando olho a enormidade da quantidade de coisas que você postou me sinto assustadoramente por fora! E ainda antes de falar sobre o post em si, é engraçado constatar como alguns blogs são como portos seguros, aqui por exemplo é um dos portos nos quais atraco!

    Enfim, focando no post: CLARO QUE ADOREI A IDEIA!!!! Quando vi o nome da tag pensei "ISSO É COISA DA LU!" Em maiúsculas mesmo, li cada titulo com um sorriso e as respostas com atenção porque é um pequeno mergulho no universo privado de uma pessoa cujas analises literárias a gente acompanha tão de perto quanto a sua descrição permite.

    Senti que nos últimos tempos você passou por mudanças e teve que se impor, isso também me ocorreu ano passado, que ano terrível... Que bom que vc saiu mais forte Luciano. Parabéns pela conquista e que bom que sua mãe é assim, a minha não fez terapia, mas tem uma resiliência assustadora e eu até hoje temo a analise olho no olho dela.

    Cheros Nego!

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Oscar