O Destino de Júpiter [#Filme]

Faz muito tempo que não falo sobre filmes aqui no blog, confesso que tenho certa dificuldade, tanto que não consegui comentar a respeito de títulos muito bons que assisti, como Gravidade e Interstelar, mas eu preciso falar sobre “O Destino de Júpiter”, novo filme dos Irmãos Wachowski.

Os Wachowski até hoje são mais conhecidos pela trilogia Matrix, que mudou a forma de se fazer cinema, abusou dos efeitos especiais e vendeu horrores de cópias em dvd, e colocou os irmãos em um pedestal, cobrindo de um hype gigantesco tudo o que eles viessem a dirigir. Mas existe um porém: desde Matrix Revolutions, ultimo filme da trilogia, lançado em 2003, eles colecionam orçamentos astronômicos, críticas negativas e bilheterias um tanto modestas.

Burlesque: Christina Aguilera como sempre gostaria de ver

Fiquei sabendo da produção de Burlesque pouco depois que Christina Aguilera anunciou que lançaria – após quatro anos – um novo álbum de estúdio, o Bionic. Sempre fui fã de Aguilera, principalmente em comparação a Britney Spears, pelas razões claras de que a primeira realmente canta, enquanto a outra não passa de uma fantoche. Tá, sei que a segunda vende muito mais, e que é um dos principais nomes da história da música pop, mas isto não muda o fato de que é péssima cantora.

Burlesque conta a história de Ali (Christina Aguilera), uma jovem que mora numa pequena cidade do interior e sonha em ser uma cantora de sucesso, mas sente que, se permanecer trabalhando no pequeno bar da pequena cidade nada em sua vida acontecerá, e ela ficará lá, parada, vendo-a passar. Decide então ir para Los Angeles, e, após algumas tentativas frustradas de arrumar emprego como cantora, ela se depara com o Burlesque Lounge, e decide entrar.

The Rum Diary [Trailer #001]

Dos filmes inspirados em livros que chegam ao cinema este ano, um dos que mais me chamaram a atenção foi The Rum Diary, baseado no livro de mesmo nome de Hunter S. Thompson, lançado pela primeira vez em 1998, após ficar engavetado por quase quarenta anos, e publicado no Brasil pela L&PM Editores na Coleção L&PM Pocket.

A produção trás Johnny Depp no papel de Paul Kemp, um jornalista decadente que se cansa da correria de Nova York e parte para a Porto Rico dos anos 50, para trabalhar em um jornal local. Como era de se esperar, Kemp passa pelas mais diversas situações que uma cidade latina pode proporcionar a um visitante estrangeiro, tudo regado a muito álcool.

Super 8: Alguém dê um abraço no J.J. Abrams por mim

Quinta-feira, começo de tarde, saio da secretaria da faculdade feliz da vida por ter resolvido em menos de trinta minutos um problema que, pensava, me daria um trabalho daqueles, já que fazem dois anos que me formei e ainda tenho dor de cabeça com isso. Com tanto tempo de sobra, só me restou dar uma passada no shopping e ver se tinha tempo o bastante para pegar a próxima sessão de Super 8, filme pelo qual esperei mais ansiosamente este ano.

Ingresso comprado, entro na sala e vejo que a mesma está razoavelmente cheia, mas sem ninguém por perto comendo pipoca: sinal de dia perfeito para se ver um filme há muito esperado. Filme começa, sinais se concretizam, e saio maravilhado. Por favor, alguém dê um abraço no J.J. Abrams por mim!

Violência Gratuita, de Michael Haneke

O que esperar de um filme acerca do qual o ex-presidente americano, George W. Bush afirmou ser “O filme mais terrível que assisti em anos”? Levando em conta a aterrorizante guerra contra o terror iniciada pelo próprio Bush, boa coisa é que não.

Violência Gratuita ousa ao mostrar uma dupla de psicopatas extremamente educados, limpos e de aparência tão acima de qualquer suspeita que mães de todo o mundo gostariam de tê-los como genros, mas com um sadismo e uma loucura tamanhas em seu interior que colocariam medo no mais destemido dos destemidos.

Bravura Indômita, ou Ah…o Jeff Bridges!

O Bravura Indômita, dos Cohen, foi baseado diretamente no livro homônimo de Charles Portis, e não na clássica versão cinematográfica de 1969, que trazia no papel principal John Wayne, como muitos pensam, então tecnicamente, não é um remake, mas um novo filme, baseado na mesma obra.

Meu Oscar vai para… Fernanda Montenegro

Não consigo me lembrar ao certo qual a primeira vez que vi Fernanda Montenegro atuando. Em minha memória, a lembrança mais forte – das mais antigas – que tenho dela é da novela Zazá, mas, mesmo assim, são cenas esparsas. Em minha opinião, o trabalho que faz esta grande – que merecidamente é conhecida como a Primeira Dama do Teatro e a Primeira Dama da Televisão Brasileira – atriz merecer um Oscar é aquele pelo qual ela foi indicada ao Oscar: Central do Brasil.