23 de agosto de 2010

Martin Eden

Estou relendo Martin Eden, de Jack London. A primeira vez que o li foi enquanto estava no colegial e é impressionante como alguns anos a mais contabilizados em mim estão me fazendo perceber o texto de outra forma. Não consigo explicar muito bem, só sei que estou absorvendo melhor tudo o que foi escrito. Martin Eden é um livro que fala muito sobre sentimentos, pensamentos e sensações, creio que naquela época não estava realmente pronto para aproveitar tudo isso.

Agora, pensando lá atrás, creio que fato semelhante ocorreu com A Nascente , de Ayn Rand; e Os Mandarins, de Simone de Beauvoir, livros que li na mesma época, mas ainda não tenho certeza se vou relê-los. A Nascente talvez, Os Mandarins, bem, foi um livro que me consumiu bastante, então ainda vou pensar – bastante – a respeito.

Voltando ao Martin Eden, estou naquela parte onde o rapaz, após ter se esforçado para parecer um homem de classe, e não um simples marinheiro, começa a escrever visando um bom futuro, principalmente como melhor caminho para conquistar sua amada, Ruth. É engraçado, como diria o filósofo, ver a ficção imitando a vida real e etc. Em minha adolescência também sonhei em ser escritor para melhorar de vida, e coisa e tal, até mesmo esbocei alguns romances que, hoje, me garantiriam fácil-fácil o prêmio “vergonha alheia de mim mesmo”. Mas, ao menos para Eden, sei que as coisas irão melhorar.

Um comentário:

  1. Pois é José, fiquei encantado com a possibilidade de absorver aquilo de que já tiha gostado de uma nova maneira. Novos horizontes se abrem.

    Grande abraço.

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Oscar