2 de fevereiro de 2011

Crepúsculo [Resenha #006]

CrepúsculoBella Swan vai morar com o pai em uma cidadezinha norte-americana, depois de anos e mais anos fora. Lá encontra novos amigos e a estranha família Cullen, que, por algum motivo a atrai. Principalmente Edward. Porém, o rapaz age estranhamente, quase que com repugnância, até se entregarem a um amor um tanto impossível.

Creio que Crepúsculo  no Submarino (Twilight, 2005 – Stephenie Meyer)pode ser resumido assim. Best-seller mundial, o livro angariou uma legião de fãs com uma história que me pareceu um tanto quanto insossa, repleta de momentos melosos e diálogos vazios. Os filmes fizeram um estardalhaço ainda maior, e o resultado disso é ficar imaginando, durante a leitura, os personagens com a cara da Kristen Stewart, Robert Pattinson e companhia. Dá para sobreviver.

Falando francamente, sempre tive um preconceito imenso sobre a série, mas nem por isso deixei de lê-la na primeira oportunidade – apesar de tê-la protelado o máximo possível – e minhas conclusões não foram as melhores: tudo é muito irreal e falso, e nem venham falar: Pô, é uma ficção! Eu sei disso, mas, mesmo assim, o livro, como foi apresentado, é inocente demais.

Claro que Bella Swan é uma personagem carismática, e que você torce para que seu amor com Edward Cullen dê certo, mas, sinceramente, eu esperava mais intensidade e conflito em um caso de amor entre uma humana e um vampiro - não acho que isso é um spoiler: quem, na face da terra, ainda não conhece a história do livro/filme? - assim como esperava mais dos vampiros como um todo.

Até então, a imagem que tinha dos vampiros era formada, principalmente, por Drácula  no Submarino, de Bram Stoker. E, tomando por base esse padrão, Edward não é nenhum exemplo de vampiro, com toda sua recusa em beber sangue humano, e mais, com todo o empenho de sua família em conviver com eles pacificamente. Ah, e ele pode andar sob a luz do sol, mas sua pele fica brilhante como um cristal. Tudo tão bonitinho quase na mesma medida em que é ingênuo.

Mas o livro é tão ruim assim? A resposta é não. Sobrevivi às suas 384 páginas, e ainda consegui me sentir envolvido com a história, torcendo para o casal, e ficando um pouco apreensivo nos capítulos finais – que, apesar de tudo, ainda podem te matar de tédio. E fiquei curioso e disposto a ler a continuação da saga. Se não para desfrutar de todo o brilhantismo de Stephenie Meyer, mas para ver como a história se desenrolará.

Crepúsculo (Twilight, 2005) Stephenie MeyerEditora Intrínseca

{C+}

 

5 comentários:

  1. Aihn, acho que pegou pesado. Crepúsculo é PERFEITO!!

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  2. Larissa,

    Não me leve a mal: fiz uma resenha baseada em meu gosto pessoal, nada mais.

    Abraços.

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  3. Luciano,

    Entendo seu ponto de vista, e gsotei de suas palavras. Dos livros o que eu prefiro é Eclipse.
    Bem eu amo as histórias dos livros, mas os filmes não me conquistaram, minha imaginação é melhor que os atores...rsrsrs...Eu os devorei em uma semana...boa sorte com a continuação da leitura...beijokas elis!!!!!!!

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  4. Elis,

    No final das contas acabei gostando do livro, e espero ler o próximo em breve, mas não é nada que mude completamente sua vida, e, sinceramente, não creio que tenham esse ideal. Mas que entretem, isso entretem.

    Grande abraço.

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  5. Admita que a Stephenie Meyer tem uma narrativa perfeita. A história pode ser uma droga, os argumentos também, mas ela sabe contar a história. A narrativa flui do inicio ao fim, eu sei porque li os livros.

    Existem muitos autores que tem coisas muito mais construtivas a dizer, mas não tem metade da habilidade narrativa da Meyer e ela acaba vendendo mais do que eles, o mesmo serve para Paulo Coelho, que eu não gosto mais já li.

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