Behind Blue Eyes: música de sexta #010 + 40 anos Who’s Next

E chegamos á última sexta-feira do mês de agosto e, consequentemente, a última música de sexta em homenagem aos 40 anos de Who’s Next, quinto álbum de estúdio do The Who, completados no início do mês, mas que, apesar de já quarentão, continua com um conteúdo bastante atual, pouco – ou nada – devendo a muito lançamento tido como a cereja do bolo dos dias de hoje.

Formado em 1964, por, na formação clássica, Roger Daltrey nos vocais,  Pete Townshend na guitarra, John Entwistle no baixo, e o grande Keith Moon enlouquecido na bateria, The Who é tido como uma das mais importantes bandas de rock de todos os tempos, e Who’s Next foi top 30 na lista dos 500 melhores álbuns de todos os tempos feita pela Rolling Stone.

Os mais jovens – putz, lá vou eu e meu quarto de século – provavelmente se lembrarão de Behind Blue Eyes pela versão gravada pelo Limp Biskit, da qual não gosto nem um pouco, lançada há uns oito anos, que pegou, modificou e mesmo cortou algumas partes da canção original! A original, e bastante superior, foi escrita por Pete Townshend em 1969, mas só lançada em 1971, como o segundo single de Who’s Next, e chegou a 34º posição na parada Billboard Hot100.

O vídeo abaixo, segundo descrição do mesmo no YouTube, foi gravado em 20 de novembro de 1975, em Houston, e mostra toda a força que a música, a mais profunda do álbum, em minha opinião – leia a letra – pode ter, combinada com a explosão no palco que era o grupo.

E assim termina minha pequena jornada. Foi interessante ouvir mais uma vez todas as faixas do álbum, e é impressionante como elas não enjoam com o tempo, mesmo com o repeat acionado. Pode-se dizer isso de poucos discos. Passaram por aqui durante este mês, em comemoração aos 40 anos do álbum, Getting in Tune, Won’t Get Fooled Again e Going Mobile (que foi lado B de Behind Blue Eyes, quando esta foi lançada como single). Antes disso, My Wife também já havia aparecido no Música de Sexta.

É nosso gran finale. Ao menos por enquanto.

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Pode parecer que não, mas é importante: o Música de Sexta não tem nenhum caráter motivacional, trata-se apenas de uma indicação daquilo que ouço. Simples assim.

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