Sinopse: Anne Tyler nos leva a um romance sábio, assustador e profundamente tocante em que descreve um homem de meia-idade, desolado pela morte de sua esposa, que tem melhorado gradualmente pelas aparições frequentes da mulher — na casa deles, na estrada, no mercado. Com deficiência no braço e na perna direita, Aaron passou sua infância tentando se livrar de sua irmã, que queria mandar nele. Então, quando conhece Dorothy, uma jovem tímida e recatada, ele vê uma luz no fim do túnel. Eles se casam e têm uma vida relativamente modesta e feliz. Mas quando uma árvore cai em sua casa, Dorothy morre e Aaron começa a se sentir vazio. Apenas as aparições inesperadas de Dorothy o ajudam a sobreviver e encontrar certa paz. Aos poucos, durante seu trabalho na editora da família, ele descobre obras que presumem ser guias para iniciantes durante os caminhos da vida e que, talvez para esses iniciantes, há uma maneira de dizer adeus.
Olhando para trás e relembrando minha leitura, não sei se “O Começo do Adeus” é o livro da minha vida, ou mesmo o melhor que já li. O que sinto é que nunca fui tão grato a um autor por ter escrito um livro. Nunca me senti tão recompensado ao fechá-lo.
Como diz a sinopse, e em minha opinião ela entrega mais do que deveria, Aaron é casado com Dorothy, não são necessariamente felizes do tipo casal de comercial de margarina, mas vivem relativamente bem. Porém ela morre em um acidente e ele se vê sozinho, repensando suas ações e seu relacionamento com ela, enquanto questiona se um dia conseguirá ter uma vida normal.
Um dos pontos principais que me fazem gostar ou não de um livro é minha afinidade e identificação com o personagem principal: se ela existe já é meio caminho andado. É claro que Palahniuk escreve muito bem, mas ter Tyler Durden e Tender Branson em seu rol de personagens facilita muito que nos identificamos com ele. E o que dizer de Frodo Bolseiro e sua missão de ser o portador do anel? E da doce e perspicaz Miss Marple? É bem mais fácil – ou simples – gostar de um livro se você já gosta de seus personagens.
Até “O Começo do Adeus”, acreditava que para se gostar de um livro eu deveria, necessária e obrigatoriamente, gostar de seu personagem principal. Anne Tyler veio e derrubou este achismo. É como dizem, vivendo e aprendendo.
Aaron, o personagem principal e narrador, me incomodou desde as primeiras linhas. O início um pouco nebuloso ajuda, a autora leva um tempo para nos explicar com exatidão o que está acontecendo, e o choque de encontrar um tom fantasioso em um livro que você espera ser mais ligado ao mundo real te deixa um tanto desconcertado. Um marido que vê e discute a relação com a esposa morta não é algo que se imagine, pensei que seria um livro nos moldes de Maugham ou mesmo Serena, de McEwan, mas talvez esta falsa “esperança” do que encontrar se deva por nunca ter lido nada da autora.
E como foi bom conhecê-la! Em um texto sem firulas, com um andamento simples, seguimos Aaron contando os acontecimentos que o levaram a conversar com a esposa falecida, e as questões que estas conversas levantam são bastante pertinentes e refletem nas relações que temos aqui no mundo real: por que discutir tanto, reclamar tanto, e não ceder quando é tão mais fácil concordar? Em termos qualitativos, o quanto elas, as relações, nos satisfazem? Não é tão difícil assim conversar, conviver, mas temos – e tenho – uma tendência a complicar o que é tão fácil que não sei como ainda usamos palavras como comunidade e sociedade.
Tyler questiona isso, mas não de um jeito sério, que te jogue obrigatoriamente contra a parede. Em muitas passagens seu texto me pareceu flexível de uma maneira que ainda não havia nenhum outro chegado até mim: acredito que sua narrativa tem o poder de impressionar em diferentes níveis ao mesmo tempo que se mantém a verdade contida nelas – que, lembrem-se, é a verdade da autora, seus personagens e ambiente, para aquela situação. Estas passagens vão te tocar, mas depende muito de como o leitor vai processá-la, e mesmo que todo livro cause de uma forma ou outra sentimentos equivalentes, no tom despreocupado em que a autora narra a odisseia da vida ele adquire um significado especial. Em algumas delas você tem a impressão de que a autora está dizendo pra você: ok, esta é minha história, você pode acreditar que Aaron está falando com a esposa, ou pode achar que ele é maluco, a escolha e sua….o livro vai prosseguir de qualquer maneira.
Voltando a Aaron, não posso dizer que mantive com ele uma relação de amor e ódio. Talvez de ódio e compreensão. Sendo portador de necessidades especiais, foi superprotegido pelos pais e pela irmã mais velha Nandine. Em minha visão de filho, superproteção é incômoda e sufocante, mas parece que os pais não pensam assim. Desta forma, para não se deixar parecer um inválido que necessita de cuidados constantes, Aaron rejeita toda e qualquer ajuda que possa, segundo ele próprio, diminuí-lo, e o modo como esta insegurança se apodera dele e o faz um ranzinza de marca maior me deixou enervado. Não gostei dele durante grande parte do livro, até acho que ele tem alguma razão, pois é completamente independente, mas não custava nada sorrir em retribuição a cada cinco parágrafos e agradecer algumas gentilezas.
O que faz de sua relação com a irmã, Nandine, algo frio, e é visível que a incomoda. Se colocando em seu lugar, não deve ser fácil ver o irmão passar por uma situação difícil mas não receber dele nenhuma brecha, nenhum sinal que indique que ele quer que ela se aproxime. Como ajudar alguém que, mesmo precisando de ajuda, não dá mostras de que a receberá bem? Nandine opta por, algumas vezes, ser intrometida e dar sua opinião onde não é chamada, mas é claro que isso só trás mais conflitos.
O final completamente redondo me fez sorrir, mas o caminho para que isso aconteça é espinhoso, e acompanhar Aaron em sua jornada para aprender a sobreviver é dura e emocionante. Outro ponto digno de nota é que a autora não investe no sentimentalismo barato. Nos momentos nos quais você sente um aperto no peito, isso se dá por você perceber o que está acontecendo, e não por a autora te entregar tudo de bandeja. Isto mostra uma maturidade ímpar e um respeito por seu público que raramente se vê.
Excepcionalmente bem escrito, emocionante, surreal. Certamente é um dos melhores lançamentos do ano, e Tyler já ganhou um lugar como uma de minhas autoras favoritas.
O Começo do Adeus, de Anne Tyler (The Begginer’s Goodbye, 2012 – Tradução de Ana Paula Corradini, 2012) 208 páginas, ISBN 9788581630397, Editora Novo Conceito.
Um dos pontos principais que me fazem gostar ou não de um livro é minha afinidade e identificação com o personagem principal: se ela existe já é meio caminho andado. É claro que Palahniuk escreve muito bem, mas ter Tyler Durden e Tender Branson em seu rol de personagens facilita muito que nos identificamos com ele. E o que dizer de Frodo Bolseiro e sua missão de ser o portador do anel? E da doce e perspicaz Miss Marple? É bem mais fácil – ou simples – gostar de um livro se você já gosta de seus personagens.
Até “O Começo do Adeus”, acreditava que para se gostar de um livro eu deveria, necessária e obrigatoriamente, gostar de seu personagem principal. Anne Tyler veio e derrubou este achismo. É como dizem, vivendo e aprendendo.
Aaron, o personagem principal e narrador, me incomodou desde as primeiras linhas. O início um pouco nebuloso ajuda, a autora leva um tempo para nos explicar com exatidão o que está acontecendo, e o choque de encontrar um tom fantasioso em um livro que você espera ser mais ligado ao mundo real te deixa um tanto desconcertado. Um marido que vê e discute a relação com a esposa morta não é algo que se imagine, pensei que seria um livro nos moldes de Maugham ou mesmo Serena, de McEwan, mas talvez esta falsa “esperança” do que encontrar se deva por nunca ter lido nada da autora.
E como foi bom conhecê-la! Em um texto sem firulas, com um andamento simples, seguimos Aaron contando os acontecimentos que o levaram a conversar com a esposa falecida, e as questões que estas conversas levantam são bastante pertinentes e refletem nas relações que temos aqui no mundo real: por que discutir tanto, reclamar tanto, e não ceder quando é tão mais fácil concordar? Em termos qualitativos, o quanto elas, as relações, nos satisfazem? Não é tão difícil assim conversar, conviver, mas temos – e tenho – uma tendência a complicar o que é tão fácil que não sei como ainda usamos palavras como comunidade e sociedade.
Tyler questiona isso, mas não de um jeito sério, que te jogue obrigatoriamente contra a parede. Em muitas passagens seu texto me pareceu flexível de uma maneira que ainda não havia nenhum outro chegado até mim: acredito que sua narrativa tem o poder de impressionar em diferentes níveis ao mesmo tempo que se mantém a verdade contida nelas – que, lembrem-se, é a verdade da autora, seus personagens e ambiente, para aquela situação. Estas passagens vão te tocar, mas depende muito de como o leitor vai processá-la, e mesmo que todo livro cause de uma forma ou outra sentimentos equivalentes, no tom despreocupado em que a autora narra a odisseia da vida ele adquire um significado especial. Em algumas delas você tem a impressão de que a autora está dizendo pra você: ok, esta é minha história, você pode acreditar que Aaron está falando com a esposa, ou pode achar que ele é maluco, a escolha e sua….o livro vai prosseguir de qualquer maneira.
Voltando a Aaron, não posso dizer que mantive com ele uma relação de amor e ódio. Talvez de ódio e compreensão. Sendo portador de necessidades especiais, foi superprotegido pelos pais e pela irmã mais velha Nandine. Em minha visão de filho, superproteção é incômoda e sufocante, mas parece que os pais não pensam assim. Desta forma, para não se deixar parecer um inválido que necessita de cuidados constantes, Aaron rejeita toda e qualquer ajuda que possa, segundo ele próprio, diminuí-lo, e o modo como esta insegurança se apodera dele e o faz um ranzinza de marca maior me deixou enervado. Não gostei dele durante grande parte do livro, até acho que ele tem alguma razão, pois é completamente independente, mas não custava nada sorrir em retribuição a cada cinco parágrafos e agradecer algumas gentilezas.
O que faz de sua relação com a irmã, Nandine, algo frio, e é visível que a incomoda. Se colocando em seu lugar, não deve ser fácil ver o irmão passar por uma situação difícil mas não receber dele nenhuma brecha, nenhum sinal que indique que ele quer que ela se aproxime. Como ajudar alguém que, mesmo precisando de ajuda, não dá mostras de que a receberá bem? Nandine opta por, algumas vezes, ser intrometida e dar sua opinião onde não é chamada, mas é claro que isso só trás mais conflitos.
O final completamente redondo me fez sorrir, mas o caminho para que isso aconteça é espinhoso, e acompanhar Aaron em sua jornada para aprender a sobreviver é dura e emocionante. Outro ponto digno de nota é que a autora não investe no sentimentalismo barato. Nos momentos nos quais você sente um aperto no peito, isso se dá por você perceber o que está acontecendo, e não por a autora te entregar tudo de bandeja. Isto mostra uma maturidade ímpar e um respeito por seu público que raramente se vê.
Excepcionalmente bem escrito, emocionante, surreal. Certamente é um dos melhores lançamentos do ano, e Tyler já ganhou um lugar como uma de minhas autoras favoritas.
O Começo do Adeus, de Anne Tyler (The Begginer’s Goodbye, 2012 – Tradução de Ana Paula Corradini, 2012) 208 páginas, ISBN 9788581630397, Editora Novo Conceito.
{A+}
Li algumas resenhas deste livro, mas sempre confio mais na opinião das suas resenhas. Em outros blogs, os textos parecem se ater muito ao superficial, enquanto vocês destaca pontos que considero importantes. De "puxa, eu queria ler esse livro", acabo de passar para "MEU SENHOR AMADO PRECISO DESSE LIVRO!" Vou correndo procurar agora!
ResponderExcluirAbraços
Lu Tazinazzo
http://aceitaumleite.blogspot.com.br/
Lu, gostei muito do livro, e da escrita da Tyler. Quero muito ler algo mais dela, não é todo autor que consegue se fazer entender e contar uma história tão rica em tão poucas páginas. Vale muito a pena ler.
ExcluirEngraçado, acabei de ler uma resenha desse livro que mesmo sendo positiva, a avaliação geral não foi assim, toda positiva. E mesmo com tudo isso, minha vontade de ler o livro continuou ali.
ResponderExcluirAgora, lendo tudo que vc escreveu, vi que essa simples leitura, se tornou urgência..rs meio que como a Lu escreveu acima.
Misturar dois grandes assuntos, a deficiência e suas limitações e perda de um ente querido é coisa que poucos autores conseguem maestrar assim. Pq acredito que no fim de tudo, pelo que vc escreveu, os assuntos não ficam somente nisso. Se expandem..se transformam.
Sei que nada sei...mas esse livro é desejadissimo!!!rs
Resenha perfeita!
beijo
Eu gostei muito e recomendo amplamente. Tyler tem um texto que não faz o leitor perder tempo, cada trecho é importante, mas esta importância é velada, você sente, a autora não a impõe. Muito bom.
ExcluirEu acabei de resenhar O começo do Adeus e putz!!! É ruim até de comentar assim, porque eu sou tão apaixonada por Anne Tyler, sou suspeita. Celebrei com força quando a Novo Conceito anunciou fiz até dancinha quando a Irene disse que o livro era meu, contei os dias para ele chegar e decidi que vou enfrentar os preços salgados e ler mais livros dela em 2013.
ResponderExcluirEssa caluminha pequena abre tão francamente o coração dos personagens na escrita que você acaba abrindo o seu na leitura e dialogando com ela... Há tanta franqueza no que ela diz, tanta realidade que não tem como você não se envolver, eu amo, acho lindo.
E sim, como sempre resenha perfeita e aquela alegria por ver um companheiro de virtualidade pelo qual vc nutre algum respeito gostando da mesma autora que você!!!
Eu gostei muito, mesmo. Ela escreve bem, e o texto dela não é empolado, cheio de não-me-toques, ao mesmo tempo em que em nenhum momento ela subestima seu leitor. Também quero ler mais coisas dela.
ExcluirCaramba, eu não esperava tudo isso desse livro, estou realmente surpresa, acho que vou ter de lê-lo um dia, adoro quando um resenhista diz que uma das coisas que pensava sobre leitura é desfeito com um livro, acho esse poder algo incrível e adoro experimentar a mesma coisa. O Começo do Adeus era um livro que não estava se destacando em nada na minha frente, mesmo depois de tê-lo visto em milhares de blogs, mas agora, com certeza, tem um lugar especial para as minhas futuras leituras. Parabéns por essa resenha inacreditávelmente perfeita.
ResponderExcluirTudo Tem Refrão
Ágata, eu também não, e talvez por isso tenha gostado tanto. Não conhecia a Anne Tyler, então me deparar com uma obra deste porte foi uma coisa mágica. Merece ser lido, certamente.
ExcluirOi Luciano!
ResponderExcluirEsse livro deve ser muito bom,tive o privilégio de ler O Turista Acidental dessa autora e simplesmente adorei.
Parabéns pelo post.
Abraço!
Bruno
http://oexploradorcultural.blogspot.com
Bruno, quero muito ler algo mais dela, e espero que seja logo, Tyler escreve muito bem ;)
ExcluirSurpreso é a palavra que mais exprime meu sentimento ao terminar de ler sua resenha. Eu imaginava uma leitura completamente diferente e que até então não pretendia conhecer.
ResponderExcluirSuper legal e excelente sua resenha. Parabéns!
Lucas, também não esperava tanto, mas O Começo do Adeus é, com certeza, um dos melhores livros do ano.
ExcluirLuciano, quando eu soube que a NC ia lançar um livro da Tyler, eu fiquei toda feliz já que eu a considero uma autora INCRÍVEL. Só fui conhecê-la esse ano (já irritada por todo o tempo perdido em não conhecê-la) e estou apaixonada.
ResponderExcluirAinda não li "O Começo do Adeus", mas com certeza é uma das minhas próximas leituras.
Um beijo,
Luara - Estante Vertical
Luara, eu não conhecia Tyle, nem mesmo de nome. Imagine qual não foi minha surpresa? Quero muito ler algo mais dela.
ExcluirJá estava curiosa para ler esse livro e agora um pouco mais.
ResponderExcluirSem querer ser piegas mas esta foi a melhor resenha que li do livro até agora. Deu para sentir a "alma do negócio".
ResponderExcluirPensei que fosse um livro só sobre superação da dor, mas parece ser mais. Autor bom é este que consegue fazer o leitor amar o livro e detestar o personagem principal. Criar empatia com algumas das situações que o personagem vive, mas manter o senso crítico quanto a ele.
Perfeito!!
O COMEÇO DO ADEUS já estava no topo da minha lista de leitura!! Agora estou ainda mais ansiosa.
Parabéns pelo trabalho, de verdade!!
bjs
Ana Paula, o livro é sensacional, muito bom mesmo, e grande parte deste sentimento advém de eu não esperar nada dele por não conhecer a autora. Mas quando puder o leia, é muito bom.
ExcluirA história do livro é bem interessante, gostaria muito de ler e tirar minha opinião sobre o livro.
ResponderExcluirhttp://enfimshakespeare.blogspot.com.br/ @Cassia_Blogs
Depois de ler a sua resenha e a da Pandora (que ainda não postei) só posso querer ler e conhecer essa autora Anne Tyler.
ResponderExcluirMuto bo9a a sua resenha além de nos detalhar outras obras e atores dando o seu toque de comparações que só fazem me ensinar um pouco mais do que existe neste vasto mundo literário.
Beijos
Irene, estou ansioso pela resenha da Jaci, e se puder leia o livro, é realmente muito bom ;)
ExcluirBeijos.
Amei a resenha, parabéns!!
ResponderExcluirEsse livro deve ser bem triste, mas ás vezes alguns livros emocionantes e dramáticos ajudam nos a ver as possibilidades e os caminhos do mundo.Ainda não li esse livro, mas acho que se eu lesse, me identificaria com o personagem principal, e seria mais triste ainda fechar o livro.
ResponderExcluirDryh, não muito triste, mas é tocante, e acho que tem uma tênue diferença aí, que Tyler soube explorar muito bem.
ExcluirAdorei a resenha. Com certeza não era o que esperava desse livro, superou bem as minhas expectativas dele. Eu não sabia muito da estória mas fiquei encantada com seu relato. Parabéns!!
ResponderExcluirBjos
Gostei da resenha, muito bem escrita, o livro já está na minha lista \o/
ResponderExcluirGostei do tema, da estória do livro, do marido rever a realação com mulher depois da morte dela.. fazendo nos refletir sobre as coisas que tornamos complicados.. como diz ali, pq não ceder em vez de reclamar, complicar as coisas simples? Adorei mesmo esse tema, é se é tão bem escrito assim, estou ansiosa pra ler.
ResponderExcluirAdoro romances assim que tem um enredo que parece clichê, mas quando a gente vai lendo se encanta pela história que vai nos envolvendo até o fim. Adorei a resenha e fiquei com muito vontade de ler o livro!
ResponderExcluirLucino ,esse livro é apaixonante, adorei á resenha, e to doidinha ler,bjs.
ResponderExcluirO livro apesar de ser um romance, parece ajudar bastante as pessoas que perderam alguem que amam, ainda não li, mas pretendo ler em breve!
ResponderExcluirParabéns pela resenha
bjos
Não esperava tanto deste livro, tanto que quando ele chegou na livraria em que eu trabalho ficou pouco tempo em exposição e depois foi para a estante. Parabéns pela resenha, me surpreendeu!
ResponderExcluirUAU!
ResponderExcluirRealmente preciso ler esse livro!
E quero muito ter a mesma sensação que você ao terminá-lo, parabéns pela profunda resenha (:
Nossa realmente pude sentir sua sentimento pelo livro no post, a capa é bonita, mas não compraria pela capa, mas lendo seu post com certeza entra na minha lista de leitura, visto que tb adoro livros que te fazer pensar e não te dá tudo de mão beijada...
ResponderExcluirJá tinha lido algumas resenhas desse livro e cada vez mais vejo que tenho que lê-lo.
ResponderExcluirUma capa bonita, uma boa escrita, uma história emocionante.
Estou entusiasmada com esse livro, parabéns pela resenha!
Fiquei meio curiosa em relação ao Aaron, sou meio metida em relação aos personagens principais, também me acho na obrigação de gostar dos protagonistas hehe. Fiquei com vontade de ler, ainda mais com um final desses :)
ResponderExcluirO livro parece lindo, espero ganhar na promoção para lâ-lo, muahahaha
ResponderExcluirEstou há um tempo doida pra ler esse livro. Parece tão "melodramático e choroso". amo livros assim KKKKKKKK amei a resenha!
ResponderExcluirParece que este livro toca nossos corações, fiquei empolgada de começar a leitura e concorda com a avaliação A+.
ResponderExcluirAh, eu quero muito ler esse livro, parece ser interessante e tocante!
ResponderExcluirAdorei a resenha!! =)
Puxa, você retratou bem a história do livro. Não deixou margens para dúvidas e ainda acrescentou aquele algo mais que desperta a curiosidade de quem lê. Ainda não pude ler o livro, mas já li tanta coisa a respeito dele que parece até que já o conheço. Parabéns pela resenha. Maravilhosa.
ResponderExcluirÉ um livro que parece surpreender na leitura. Olhando para a capa e depois lendo o título não imaginava que seria como vc descreveu na resenha. Estou curiosa para ler. bjs
ResponderExcluirchenlili20150629
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