10 filmes do Liam Neeson que você tem que assistir

Nunca falei aqui neste blog sobre o quanto gosto do Liam Neeson, ator norte-irlandês que sempre tem feito bons trabalhos e que sempre procuro assistir aos filmes dos quais ele participa. O que é uma injustiça da minha parte, então, para reparar meu erro, ele ganha uma lista só dele, com dez títulos obrigatórios na filmografia do ator.

72 Horas

Neeson não é o personagem principal desta trama, mas o filme é muito bom. Nele um Russel Crowe tentando recuperar a fama e a boa forma dos tempos de Gladiador bola um plano desesperado para libertar a mulher da cadeia, que foi presa – ele imagina – injustamente, acusada de homicídio. O filme é muito bem conduzido e funciona como um thriller dos grandes, apesar de não ter pretensões para tanto.

A Lista de Schindler

“A Lista” pode ser o último grande clássico do Spielberg. Depois disso ele teve alguns acertos, mas anda bastante ofuscado nos últimos anos. No filme, em meio à Segunda Guerra Mundial, Neeson interpreta Schindler, um sujeito que tem boa circulação no regime nazista mas não compartilha com o horror de que fazem uso. Ele decide então “empregar” em sua fábrica, judeus que, se mostrando úteis ao regime, tinham uma chance de não serem mortos. É um dos filmes que mais me marcaram, o assisti ainda adolescente, e a forma como Spielberg narra o holocausto me tocou de diversas maneiras, quase como se ele “tornasse real” tudo o que já havia lido sobre o tema.

Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge

No MELHOR FILME DA TIA MORCEGA DE TODOS OS TEMPOS, Neeson interpreta o temido Ra's Al Ghul, um vilão mais incompreendido do que mereceria. E o que falar desse filme? Não há esperança, tá tudo acabado e Nolan é um gênio do mal – além de ter mostrado que é possível se fazer um filme de heróis sem que eles pareçam idiotas, coisa que nem o gênio do Joss Whedon parece entender.

Busca Implacável

Disparado meu filme preferido do ator. Ele interpreta Bryan, um ex agente secreto/especial que tem uma vida conturbada, uma relação difícil com a ex-mulher e a filha, e vive de um trabalho ingrato como segurança de celebridades. Até que sua filha e uma amiga saem de férias, vão para a Europa e são seqüestradas pela Lívia Marine, sendo vendidas vítimas do tráfico de pessoas. Só que sua filha – a Shannon, de Lost! – consegue uma ligação internacional de forma super rápida e avisa o pai  que tem alguém no apartamento delas, e ele não demora pra somar dois mais dois. A ação do filme se desenrola com Liam partindo para a Europa em busca da filha, e encarando meio mundo para isso. O que eu mais gosto aqui é que Liam faz um papel que cai muito bem para ele: o de um fodão de meia idade. Ele corre, se dependura, e luta, e tudo isso de forma bastante real ao mesmo tempo em que a gente percebe as limitações de um homem que não é mais um garoto mas que soube envelhecer com muito mais sabedoria que o Stallone e o Van Damme, por exemplo.

Busca Implacável 2

O filme basicamente parte do fato que, para libertar sua filha em Busca Implacável, Bryan matou os filhos dos outros. Então, o mote aqui é vingança. O chefão dos traficantes de pessoas não tá nem aí se ele e os filhos e seus associados eram a escória, ele quer vingança, e aproveita uma viagem de Neeson para a Turquia, onde ele se encontra com a filha e sua ex-mulher – que agora está separada do novo marido e pendendo para o lado dele ;) O melhor aqui é a transformação da patricinha enjoada que é sua filha – e que ainda lembra o jeito antipático da Shannon em Lost – em uma guerreira que não pensa duas vezes antes de atirar uma granada em um estacionamento só para que seu pai, capturado com sua mãe, pudesse triangular sua posição. É muito bom, e o melhor, este ano chega aos cinemas o terceiro filme da série.

Caçada Mortal

Demorei muito tempo pra entender que Neeson faz o papel de Matt Scudder, o detetive fodão do qual falei aqui, na resenha de “Na Linha de Frente”. Confesso que não sei se é uma adaptação direta de algum livro do Block, mas o filme vale por si só, apesar de ter um formato um tanto quanto batido em produções policiais.

Desconhecido

Esse filme tem um enredo bizarro: o pobre Neeson sofre um acidente e, ao acordar do coma, vai feliz e sorridente pra casa, mas ninguém o reconhece, nem mesmo sua esposa, e até existe um outro homem agindo como se fosse ele. A questão é que ele não tem ideia do que está acontecendo e fica perdido, até que alguém tenta matá-lo e ele percebe que a coisa é realmente séria. É um dos meus preferidos dele, o enredo é bastante incomum, e ele está perfeito no papel de homem de ação com terno e gravata.

K-19 The Widowmaker

É um filme bem ruim, vamos falar a verdade, mas ele merece ser visto pela história dramática e claustrofóbica, e por sua a diretora, a Kathryn Bigelow, no futuro ter passado a perna em seu ex, o David Cameron, em pleno Oscar. Tendo como cenário um submarino nuclear com defeito, acompanhamos a luta da tripulação para tentar mantê-lo operacional até que um improvável socorro chegue até eles.

Nell

O que dizer de um filme com Jodie Foster e Liam Neeson juntos? Em Nell, Liam está colhendo os frutos plantados em “A Lista de Schindler” e sua indicação ao Oscar, e ele interpreta de forma bastante competente o papel de um médico que encontra uma garota que vivia afastada da civilização com sua mãe. Após a morte da mãe, a garota fica sozinha, e Neeson percebe que a moça teve pouquíssimo ou nenhum contato com outros humanos, expressando, inclusive, um dialeto próprio. É na comunicação difícil, nos desafios que um enxerga no outro que o filme se apoia.  Vale a pena assistir.

Rob Roy: A Saga de Uma paixão

Mereço uma estrela só por ter me lembrado deste filme! Não que ele seja ruim, ao contrário, mas é que faz tanto tempo que o assisti que sinceramente me surpreendi. Minhas lembranças sobre ele não são mais muito confiáveis, mas é um épico, envolve um roubo, o qual Neeson tem que, justamente, pagar, mas antes disso há muitos desencontros e até sua mulher é estuprada para provocá-lo a aparecer. Vale a pena assistir.

BÔNUS: Star Wars: Episódio 1 – A Ameaça Fantasma

Basta dizer que Neeson é o Jedi Qui-Gon Jinn, mestre de ninguém menos que Obi-Wan Kenobi. Eu já havia assistido à trilogia original de Star Wars – episódios quatro a seis – mas foi com o Episódio 1 que me rendi totalmente à série e me tornei fã; graças, em especial ao gênio George Lucas, que conquistou meio mundo com um vilão inesquecível e depois faturou horrores contando a história desse vilão.

É isso. Deem uma chance ao Neeson. Ele é um cara legal ;)

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