6 de janeiro de 2016

O que esperar de #001: Colony

Colony

Colony é uma nova série de ficção científica, criada por Carlton Cuse, de Lost, e Ryan J. Condal, e que tem como protagonistas Josh Holloway, o Sawyer, de Lost; e, Sarah Wayne Callies, a Lori de The Walking Dead.

A série tem data de estreia prevista para 14 de janeiro – também conhecido como “amanhã” – mas o canal USA soltou o episódio piloto em seu site como prévia para testar a reação do público e deixar os fãs dos atores principais ainda mais ansiosos. Eu assisti ao Piloto, e gostei muito.

O TEXTO ABAIXO PODE CONTER REVELAÇOES INCÔMODAS PARA QUEM NÃO ASSISTIU AO EPISÓDIO.

Em Colony, como se pode advinhar pelo título da série, uma força maior está colonizando a Terra, e construiu um gigantesco muro que dividiu a cidade de Los Angeles ao meio, separando família inteiras nesse processo, e existe um tipo de milícia controlando a população – os Redhats – e levando insurgentes a uma “Fábrica” que foi citada duas ou três vezes, sempre sob olhares aterrorizados de quem ouvia o nome.

Josh Holloway é Will,  trabalha em uma oficina – ou fábrica, enfim, produzem peças de automóveis – mas que na verdade esconde um passado que pode trazer problemas para ele e sua família. Após a chegada dos colonizadores, todas as pessoas que possuíam treinamento militar ou foram parar servindo aos Redhats ou desapareceram, e, claro, Will é um agente especial fodão treinado em mil artes marciais e coisa parecida, então trocou o sobrenome da família para que ele não fosse pego.

Já Katie era dona de um bar de nome esranho, que foi fechado após a ocupação, e hoje cuida dos dois filhos.

Quando da chegada dos colonizadores, o filho do meio do casal, Charlie, estava do lado errado da cidade, no momento errado, então acabaram sendo separados, e Will, que tem entre suas habilidades servindo como gente especial, o “dom” de rastrear e encontrar pessoas, se empenha em conseguir um meio de trazer o filho de volta, mesmo que para isso tenha de se arriscar.

Colony

Gostei da forma como foi estruturada a sociedade após a colonização: há os que se resignaram a seguir suas vidas com a presença dos colonos; há os que se tornaram colaboradores – informantes e Redhats – e, claro, há a Resistência, que luta para libertar o povo do julgo de uma força opressora.

Eu consigo – se pensar bem no assunto – simpatizar com os três, com ressalvas. Se uma pessoa se sente impotente sobre o julgo de outra e quer seguir com sua vida, tudo bem, vá em frente; agora, se no processo decide colaborar com o colono, o argumento de “eu tenho de sobreviver” se torna “tenho de sobreviver desesperadamente e farei o que for preciso para conseguir o que quero”, por isso há grande animosidade contra os colaboradores.

Assim, quando Holloway aceita trabalhar para eles rastreando a Resistência e os entregando em troca do filho, fica no ar uma duplicidade, e, se por um lado fui levado a aceitar o que ele fez, pois há um bem maior em jogo, do outro, me levou a questionar sua fuigura como herói.

Já a Resistência tem tudo para se tornar o grupo mais interessante dos três, lutando contra um opressor tecnologicamente superior usando de meios pouco ortodoxos como a sabotagem e o terrorismo. Estou curioso para ver como isso será desenvolvido, já que, mesmo que seus ideais sejam os mais justos possíveis, eles estão longe de ser unanimidade entre as pessoas, pois existem quem condene seus atos, sempre acompanhados de danos colaterais.

Colony

Mas que força é essa?

O episódio não afirma quem eles são, mas dá dicas: um muro enorme além das capacidades humanas; drones sobrevoando o céu a todo o momento, estranhos pulsares de energia que emanam do muro, como se uma nave estivesse decolando; e, o principal, em um certo momento Josh Holloway pergunta para outro personagem: “Você já os viu?”, ao que o personagem responde “Ninguém nunca os viu”. Ao longo do episódio, eles são chamados ainda de “Hosts”, por colaboradores, e “Raps”, pelos descontentes.

Outro ponto que o episódio deixa transparecer é que, quaisquer que sejamos interesses dos colonos, eles instituíram aqui uma colônia de exploração. Em um certo momento, o governador do bloco de Los Angeles, onde Holloway vive com a família, diz a ele que, após eles – os Hosts – conseguirem o que querem, irão embora e tudo voltará a ser como antes. Mas que recursos serão esses?

Acredito que a série se apoiará em: Holloway trabalhando para os colonos, em troca de eles lhe devolverem o filho que está do outro lado do muro – e tendo sérios problemas de consciência por causa disso; e Callie fazendo o papel de esposa sonsa já que ela faz parte da resistência (SURRPESA!) e, ao que parece, usará das informações conseguidas pelo marido, que aparentemente não tem dieia do envolvimento dela com o grupo, ao repassá-las para os rebeldes.

Daí eu me pergunto que mãe, em seu juízo perfeito, colocaria em risco a única chance que eles tem de rever o filho em desfavor a uma causa, por mais nobre que ela seja, do tipo “mandem os aliens de volta para onde vieram”? E isso se forem mesmo aliens.

Gostei muito da série e quero acompanhá-la. Espero que a qualidade do Piloto – chamado Behind the wall – façam com que seus produtores se esforcem para manterem a qualidade nos demais episódios dessa temporada, serão dez, e, torço, a série não se perca no caminho, algo que ocorreu, por exemplo, com Falling Skies.

3 comentários:

  1. Mais uma que não vou acompanhar, rsrrsrs. Só fico observando...

    Bjkssssssss

    Lelê

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  2. Oi Luciano!
    Na hora que bati o olho na primeira foto já pensei: o que o Sawyer e a Lori estão fazendo aí?!
    Não conhecia essa série, mas eu gosto de FC então fiquei interessada. Pena que não estou assistindo quase nada de séries ultimamente, não está dando tempo :(

    Beijos,
    Sora - Meu Jardim de Livros

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  3. Ah eu soube desse lançamento mas ainda não consegui assistir o pilot.
    É claro que aparticipação do eterno Sawyer me empolga ainda mais rsrsrs.

    OBS: maratonei lost e dessa vez consegui assistir a última temporada...chorei!

    Beijos.
    Leituras da Paty

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