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3 de novembro de 2015

Galveston, de Nic Pizzolatto [Resenha #236]

Galveston


Sinopse: No mesmo dia em que é diagnosticado com câncer no pulmão, o matador de aluguel Roy Cady pressente que o chefe, um agiota e dono de bar que é o mandachuva em Nova Orleans, quer vê-lo morto. Conhecido entre os membros da gangue pelo nada afetuoso apelido de Big Country, por causa do cabelo comprido e das botas de caubói, Roy desconfia de que o serviço de rotina para o qual foi enviado possa ser uma emboscada. E de fato é. Mas consegue inverter os papéis e, após um banho de sangue, escapa ileso.

Além de Roy, só há mais uma pessoa viva no local, uma mulher, e num ato impensado ele aponta uma arma para a cabeça dela e a leva consigo na fuga em direção à cidade de Galveston - uma decisão imprudente e sem volta. A mulher, uma prostituta de 18 anos chamada Rocky, é jovem demais, durona demais, sexy demais - e certamente trará para Roy problemas demais.

Alternando passado e presente, Galveston é um thriller impregnado com o melhor da atmosfera noir. Uma narrativa ágil, permeada de diálogos marcantes e construída com o máximo de tensão, prova do inegável talento literário de Nic Pizzolatto.


Galveston vem sendo vendido mundo afora como “o primeiro romance do criador de True detective”. Uma das coisas boas de eu ser um tanto desligado quanto a lançamentos e leitura de sinopses é que, caso contrário, teria passado longe desse livro.

Explico.

11 de maio de 2015

Kings of Cool, de Don Winslow [Resenha #217]

Kings of Cool


Sinopse: Em Selvagens, Don Winslow apresentou Ben e Chon, dois amigos de vinte e poucos anos que arriscam tudo para salvar O., a garota que amam. Um dos thrillers mais festejados nos últimos anos – que deu origem ao filme dirigido por Oliver Stone –, Selvagens foi eleito um dos melhores livros de 2010 por veículos como The New York Times, Entertainment Weekly, The Los Angeles Times e Chicago Sun-Times.


“Minha missão é espalhar a literatura de Don Winslow pelo mundo”, diria eu, no Miss Universo.

4 de agosto de 2014

O Inverno de Frankie Machine, de Don Winslow [Resenha #181]

O Inverno de Frankie Machine - Texto


Sinopse: Frank Machianno é um assassino de aluguel. Um assassino de aluguel aposentado, na verdade. Quando estava na ativa, era conhecido como Frankie Machine, mas os dias de crime ficaram no passado e ele leva uma vida tranquila no litoral de San Diego, onde é conhecido por ser um empresário comprometido e um pai e ex-marido exemplar. Quando, porém, o filho do atual chefe da máfia lhe pede um favor, Frank se vê obrigado a atender, e as ameaças de sua antiga profissão voltam a atormentá-lo. Alguém do passado o quer morto e Frank precisa descobrir quem e por quê. O problema é que o rol de candidatos é tão extenso quanto a lista telefônica da Califórnia e o tempo de Frankie está acabando. Ao retratar com riqueza de detalhes a violência inata ao mundo da máfia, Don Winslow construiu um thriller magnífico, repleto de ação e de personagens carismáticos. Combinando bom humor, inteligência e dinamismo, O inverno de Frankie Machine transporta o leitor para os cenários quentes de San Diego e da cultura surfista, com o auxílio de um anti-herói cativante.


Meu segundo Winslow. O primeiro, Selvagens, me arrebatou, a narrativa do autor imprimiu em mim marcas de profundo respeito por sua prosa fluída e seu tom ácido. Assim, parti para a leitura do “O Inverno de Frankie Machine” com minhas expectativas hospedadas na Estação Espacial Internacional, e, que fogo caia dos céus, cada centímetro dela foi satisfeita. Winslow já tinha meu respeito, agora tem também meu devoção, e definitivamente é dos meus autores favoritos.

Oscar