Sinopse: No mesmo dia em que é diagnosticado com câncer no pulmão, o matador de aluguel Roy Cady pressente que o chefe, um agiota e dono de bar que é o mandachuva em Nova Orleans, quer vê-lo morto. Conhecido entre os membros da gangue pelo nada afetuoso apelido de Big Country, por causa do cabelo comprido e das botas de caubói, Roy desconfia de que o serviço de rotina para o qual foi enviado possa ser uma emboscada. E de fato é. Mas consegue inverter os papéis e, após um banho de sangue, escapa ileso.
Além de Roy, só há mais uma pessoa viva no local, uma mulher, e num ato impensado ele aponta uma arma para a cabeça dela e a leva consigo na fuga em direção à cidade de Galveston - uma decisão imprudente e sem volta. A mulher, uma prostituta de 18 anos chamada Rocky, é jovem demais, durona demais, sexy demais - e certamente trará para Roy problemas demais.
Alternando passado e presente, Galveston é um thriller impregnado com o melhor da atmosfera noir. Uma narrativa ágil, permeada de diálogos marcantes e construída com o máximo de tensão, prova do inegável talento literário de Nic Pizzolatto.
Galveston vem sendo vendido mundo afora como “o primeiro romance do criador de True detective”. Uma das coisas boas de eu ser um tanto desligado quanto a lançamentos e leitura de sinopses é que, caso contrário, teria passado longe desse livro.
Explico.