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1 de outubro de 2012

O Começo do Adeus, de Anne Tyler [Resenha #073]



Sinopse: Anne Tyler nos leva a um romance sábio, assustador e profundamente tocante em que descreve um homem de meia-idade, desolado pela morte de sua esposa, que tem melhorado gradualmente pelas aparições frequentes da mulher — na casa deles, na estrada, no mercado. Com deficiência no braço e na perna direita, Aaron passou sua infância tentando se livrar de sua irmã, que queria mandar nele. Então, quando conhece Dorothy, uma jovem tímida e recatada, ele vê uma luz no fim do túnel. Eles se casam e têm uma vida relativamente modesta e feliz. Mas quando uma árvore cai em sua casa, Dorothy morre e Aaron começa a se sentir vazio. Apenas as aparições inesperadas de Dorothy o ajudam a sobreviver e encontrar certa paz. Aos poucos, durante seu trabalho na editora da família, ele descobre obras que presumem ser guias para iniciantes durante os caminhos da vida e que, talvez para esses iniciantes, há uma maneira de dizer adeus.


Olhando para trás e relembrando minha leitura, não sei se “O Começo do Adeus” é o livro da minha vida, ou mesmo o melhor que já li. O que sinto é que nunca fui tão grato a um autor por ter escrito um livro. Nunca me senti tão recompensado ao fechá-lo.
 

11 de junho de 2012

Garotas de Vidro [Resenha #054]

Garotas de Vidro

 

 

 

 

Sinopse: “Lia e Cassie são amigas há anos, ambas congeladas em seus corpos. No entanto, em uma manhã, Lia acorda com a notícia de que Cassie está morta, e as circunstâncias de sua morte ainda são um mistério. Não bastasse isso, Cassie tentara falar com Lia momentos antes, para pedir ajuda. Lia tem de lidar com o pai, que é um renomado escritor, sua madrasta e a mãe, uma cardiologista que vive ocupada, salvando a vida dos outros. Contudo, seu maior tormento é a voz dentro de si mesma, que não a deixa se esquecer de manter o controle, continuar forte e perder mais, sempre perder mais, e pesar menos. Bem menos.”

Garotas de Vidro foi um livro surpreendente. Na primeira vez que o vi imaginei que seria mais um livro de fantasia com seres mágicos e muito romance e aventura. Não podia estar mais errado. Este livro é tudo menos um passeio no parque. Suas páginas trazem passagens densas, carregadas de uma emoção que por muitas vezes é aflitiva para quem lê. Por isso ele é tão bom.

Oscar