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2 de dezembro de 2013

Seis Coisas Impossíveis, de Fiona Wood [Resenha #152]

Seis Coisas Impossíveis - Texto


Sinopse: Dan Cereill levou um encontrão da vida: seu pai faliu, assumiu que é gay e separou-se de sua mãe, tudo de uma vez só. Enquanto isso, sua mãe recebeu de herança uma casa tombada pelo patrimônio histórico que cheira a xixi de cachorro, mas que não pode ser reformada... E, agora, Dan está vivendo em uma casa-relíquia que parece um chiqueiro, com uma mãe super triste e sem conseguir falar com o pai — que ele ama muito. Suas únicas distrações são sua vizinha perfeita, Estelle, e uma lista de coisas impossíveis de fazer, como: 1. Beijar a garota. 2. Arrumar um emprego. 3. Dar uma animada na mãe. 4. Tentar não ser um nerd completo. 5. Falar com o pai quando ele liga. 6. Descobrir como ser bom e não sair abandonando os outros por aí... Mas impossível mesmo será: 1. Não torcer para que Dan supere seus problemas. 2. Não rir muito com os devaneios dele. 3. Não querer ter um cachorrinho como Howard. 4. Não desejar que a mãe de Dan encontre a felicidade. 5. Parar de ler este livro. 6. Não querer abraçar o livro depois de tê-lo terminado...


Em “Seis Coisas Impossíveis”, conhecemos Dan, um garoto de quatorze anos com mania de fazer listas, que, de uma hora para outra, viu a vida como conhecia se desfazer e, numa sequência impressionante, a empresa da família falir, o banco lhes tomar a casa onde moravam, e seu pai se assumir gay. Não bastasse a perda de todos os bens e do padrão de vida que levavam, também teve de lidar com uma família dividida, e com toda a mistura de sentimentos rancorosos que nutria em relação ao pai, não tanto no que diz respeito à sua sexualidade, mas por se sentir traído por ele ter ficado inerte quando tudo à sua volta desmoronava, e, no fim, tê-los abandonado.

10 de junho de 2013

Bruxos e Bruxas [Resenha #131]

Bruxos e Bruxas

 

 

 

Sinopse: No meio da noite, os irmãos Allgood, Whit e Wisty, foram arrancados de sua casa, acusados de bruxaria e jogados em uma prisão. Milhares de outros jovens como eles também foram sequestrados, acusados e presos. Outros tantos estão desaparecidos. O destino destes jovens é desconhecido, mas assim é o mundo sob o regime da Nova Ordem, um governo opressor que acredita que todos os menores de dezoito anos são naturalmente suspeitos de conspiração. E o pior ainda está por vir, porque O Único Que É O Único não poupará esforços para acabar com a vida e a liberdade, com os livros e a música, com a arte e a magia, nem para extirpar tudo que tenha a ver com a vida de um adolescente normal. Caberá aos irmãos, Whit e Wisty, lutar contra esta terrível realidade que não está nada longe de nós.

Lá no fundo, James Patterson sempre foi um autor que me deixou curioso para ler algo seu: vende muito, produz muito, e normalmente seus livros são bem avaliados por seus leitores. Isso sem contar o investimento de peso que foi feito em seu nome aqui no Brasil, por parte da editora que o popularizou por aqui, que me fez sonhar com um tratamento igual para Robert Crais, que ainda não aconteceu…

1 de outubro de 2012

O Começo do Adeus, de Anne Tyler [Resenha #073]



Sinopse: Anne Tyler nos leva a um romance sábio, assustador e profundamente tocante em que descreve um homem de meia-idade, desolado pela morte de sua esposa, que tem melhorado gradualmente pelas aparições frequentes da mulher — na casa deles, na estrada, no mercado. Com deficiência no braço e na perna direita, Aaron passou sua infância tentando se livrar de sua irmã, que queria mandar nele. Então, quando conhece Dorothy, uma jovem tímida e recatada, ele vê uma luz no fim do túnel. Eles se casam e têm uma vida relativamente modesta e feliz. Mas quando uma árvore cai em sua casa, Dorothy morre e Aaron começa a se sentir vazio. Apenas as aparições inesperadas de Dorothy o ajudam a sobreviver e encontrar certa paz. Aos poucos, durante seu trabalho na editora da família, ele descobre obras que presumem ser guias para iniciantes durante os caminhos da vida e que, talvez para esses iniciantes, há uma maneira de dizer adeus.


Olhando para trás e relembrando minha leitura, não sei se “O Começo do Adeus” é o livro da minha vida, ou mesmo o melhor que já li. O que sinto é que nunca fui tão grato a um autor por ter escrito um livro. Nunca me senti tão recompensado ao fechá-lo.
 

Oscar