Mais uma incursão no mundo do futebol americano – no qual sou completamente leigo, mas a obra de Riichiro Inagaki e Yusuke Murata está me dando boas aulas no assunto – acompanhando a saga de Sena Kobayakawa. Neste volume temos uma demonstração de que o garoto não quer mais ser um pashiri – um mero escravo para os alunos maiores, fazendo todas as suas vontades e ainda apanhando quando considerassem que o “serviço” não fora bem desempenhado – e pretende lutar com suas próprias armas, decidindo permanecer no clube.
Após encontrar Sena machucado no fim do volume 01 (leia a resenha aqui), Mamori, sua amiga de infância decide tirá-lo do clube a fim de protegê-lo, que é o que ela sempre fez: evitar que ele os outros o machucassem.
Como ele decide ficar, Mamori entra para o clube e se torna diretora da equipe – com a sempre presente influência de Hiruma.
Neste volume temos o jogo dos Deimon Devil Bats contra os Oujou White Knights, equipe que já os havia vencido por 99 a 0 durante o Torneio Kanto do ano anterior, porém, com a figura misteriosa de Eyeshield 21, o time bem que poderia ter uma chance. Do outro lado, o time conta com Shin Seijuurou, tido como um dos mais promissores e fortes jogadores do colegial japonês, e Sakuraba Haruto, um jogador mediano, mas que é o jogador mais conhecido da equipe, graças a todos os esforços de marketing imagináveis, tornando-se uma febre entre os adolescentes, com uma incrível variedade de produtos licenciados, fato que o deixa incomodado.
Quando o jogo começa, os Daemon Devil Bats conseguem marcar primeiro, graças ao Eyshield 21, mas o time adversário entende que aquela é a única jogada eficiente deles e aprende a neutralizar a arma surpresa dos Bats, principalmente após a entrada de Shin – que começara no banco por não ter conseguido filmar a jogada triunfal de Eyshield 21 no jogo anterior, contra os Koigahama Cupids.
Todo o volume mostra a batalha entre dois times antagônicos: de um lado toda a força e disciplina dos White Knights, de outro, a ingênua desorganização dos Demon Bats, amparados na figura do jogador mascarado, que nem imaginam ser o frágil Sena. Num dos duelos mais esperados do jogo, Sena – ou melhor, Eyeshield 21 – enfrenta o preferido das fãs Sakuraba, e Shin, sentindo, pela primeira vez depois de toda a euforia do jogo anterior, como é o Futebol americano de verdade. Será que o pequeno e franzino Sena dará conta do recado?
Uma coisa é certa: continuo maravilhado com a série. Pessoalmente, não sou fã de esportes, sou até avesso a eles, mas mesmo assim Eyeshield 21 me cativou.
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