Ao deixar para trás uma infância idílica passada no castelo de seus ancestrais, o jovem dinamarquês Malte Laurids Brigge se vê sozinho em Paris, uma cidade a um só tempo deslumbrante e inóspita. Seus cadernos contêm as anotações dos seus sofrimentos, onde ressoam as memórias e angústias de Rainer Maria Rilke, um dos gênios da literatura alemã.
Publicado em 1910, Os cadernos de Malte Laurids Brigge é um romance autobiográfico, escrito no período em que Rilke viveu em Paris. Com ecos de Os sofrimentos do jovem Werther, obra-prima de Goethe sobre os tormentos da juventude, Os cadernos aborda vários temas que são recorrentes em romances de formação, como a busca pela própria individualidade, a tentativa de compreender o significado da morte, o questionamento dos dogmas da religião.
Influenciado pelo pensamento de Friedrich Nietzsche, o livro de Rilke, por sua vez, influenciou obras tão decisivas quanto A náusea, de Jean-Paul Sartre.
Minhas tentativas de comprá-lo já estão quase virando lenda. A primeira vez que me senti realmente tentado a lê-lo foi quando assisti ao vídeo abaixo, da série Pocket News, produzido pela L&PM Editores, que falava sobre as obras de Rilke lançadas pela editora. O fato de “Os cadernos” ser o único romance do autor, mundialmente conhecido por sua obras poéticas, me atraiu, então decidi que tinha que lê-lo.
Procurei o mesmo em uma livraria da “cidade grande”, Presidente Prudente, mas não havia em estoque então o encomendei. Era, se não me engano, por volta do dia 18 de dezembro. Voltei lá no começo de janeiro e a atendente me disse que não havia conseguido encontrá-lo com o fornecedor. De volta em casa, resolvi comprá-lo pela internet, na Saraiva, mas poucos dias depois recebi um e-mail avisando que o título se encontrava fora de estoque.
Já foram duas tentativas, e minha curiosidade acerca do livro só faz crescer. Talvez o detalhe da capa, que deixaram tristes os olhos da Moça com brinco de pérola – que mesmo antes do livro já me fazia pensar que o pintor safadinho a estava espiando! – esteja exercendo em mim alguma influência. Mas só talvez. O motivo principal é mesmo conhecer a obra daquele cujas cartas sempre inspiraram tantas pessoas ao redor do mundo. Um dia o leio.
Báh mas que coisa o.0 vou ar uma olhada se tem aqui na livraria onde comprei, se tiver te mando junto com o Cartas...
ResponderExcluirPassei por isso com um livro que queria faz tempo, consegui na Livraria Cultura... foi um alívio hehehehe...
estrelinhas coloridas...
Mi, tentarei novamente em um sebo daqui que me indicaram e que eu não conhecia. Dizem que lá o acervo é muito bom. Qualquer coisa darei notícias ;)
ResponderExcluirTenho um livro do Rainer Maria Rilke, "Cartas a um Jovem Poeta", mas ainda não o li. Espero que consiga achar este livro que tanto deseja, sei bem como é esse desespero; aliás, vou ver se encontro alguém aqui que o tenha, e depois te aviso. Abração.
ResponderExcluirAssisti o filme, Moça com brinco de pérola. Ele conta como o quadro foi executado por Johannes Vermeer e não entendo a relação dele com o livro em questão, pois não foi com Rodin que Rainer Maria Rilke trabalhou em Paris?
ResponderExcluirBoa semana! Beijus,
Jorge, minha próxima investida para encontrá-lo será amanhã. Veremos no que dá.
ResponderExcluirLuma, acho que a MOça foi usada só para ilustrar a capa mesmo, sem relação com seu pintor. Mas "eu acho". Quem sabe após lê-lo veja uma outra relação.
ResponderExcluirBeijo.
Ei, pelo que andei vendo em outros blogs, há um novo sistema de comentários do Blogger, com direito a réplicas diretas. Já tentou?
ResponderExcluirEstou tentando! Valeu pela dica, não tava sabendo não. Tá dando trabalho, mas valerá a pena.
ExcluirGostei do novo layout. E o melhor de tudo é que a fonte Labyrinth voltou.
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