21 de maio de 2012

Clube da Luta [Resenha #051]

Clube da LutaSinopse: Considerado um clássico moderno desde sua publicação em 1996, o livro Clube da Luta consagrou Chuck Palahniuk como um dos mais importantes e criativos autores contemporâneos, além do próprio livro como um cânone da cultura pop. O livro que estava esgotado há anos volta às livrarias nessa caprichada edição. O clube da luta é idealizado por Tyler Durden, que acha que encontrou uma maneira de viver fora dos limites da sociedade e das regras sem sentido. Mas o que está por vir de sua mente pode piorar muito daqui para frente. O livro foi filmado em 1999, Por David Fincher (Os Homens Que Não Amavam as Mulheres, A Rede Social), que possui duas nomeações ao Oscar, que conseguiu adaptar toda atmosfera do livro, o mundo caótico do personagem e o humor negro de Palahniuk em uma trama recebida com inúmeros elogios pela crítica e pelo público que conta com os atores Brad Pitt, Edward Norton e Helena Bonham Carter.

Clube da Luta é um livro que deve ser lido. Por todos. É interessante como eu fico anestesiado para falar sobre livros dos quais gostei muito. Nunca sei por onde começar e, neste caso em especial, falar sobre o maior trunfo do livro, a jogada de mestre do Palahniuk que faz o livro ser tão surpreendente, pode minar a experiência de leitura de quem anda não o fez.

Se minha memória não me trai, Clube da Luta  foi o primeiro livro narrado em primeira pessoa com o qual simpatizei desde o começo. Para os mais desavisados, pode parecer que o autor vai jogando ao acaso temas e ideias soltas, que a forma como o narrador – que não tem nome – conta sua história faz tudo se unir de forma redonda, sem pontas. Sabe o discurso formal e informal? Então, o narrador opta pelo segundo, e com isso ganha uma agilidade e uma intimidade com o leitor que não conseguiria atingir com o discurso formal. É como um amigo de trabalho te contando um caso qualquer durante o happy hour, com as diferenças sutis na narrativa que separam o português como deveria ser do português como ele realmente funciona no dia-a-dia.

Se não desde o começo, mas antes do décimo capítulo percebemos que tem alguma coisa errada com o narrador e Tyler Durden, o criador do clube da luta que o narrador conhece um dia em uma praia. O narrador é meio depressivo e não encontra mais motivo válido para continuar vivendo, então passa a frequentar reuniões de grupos de apoio a pessoas com doenças graves, como câncer, já que de alguma forma ouvir aquelas histórias preenche o vazio que existe nele – mesmo que cinicamente. Mas então uma mulher, Marla Singer, parece ter tido a mesma ideia e ele passa a vê-la nas mesmas reuniões que frequenta, o que causa certo desconforto, por aquilo que era seu conforto ter que ser dividido com mais alguém, ainda mais, nas palavras dele, uma dissimulada como ela, que nem estava realmente doente. Tyler aparece para oferecer a ele um novo conforto. Tyler é tudo o que o narrador não é e aqui o leitor mais atento vai notar em como essas diferenças os tornam semelhantes.

O meu desejo neste momento é morrer. Não sou nada no mundo se comparado a Tyler. 

– página 182

Após uma noite em um bar, Tyler cria o clube da luta e estipula suas regras: primeiro, “Você não fala sobre o Clube da Luta”; segundo, “Você não fala sobre o Clube da Luta”; terceiro, “Quando alguém gritar "para!", sinalizar ou desmaiar, a luta acaba”; quarto, “Somente duas pessoas por luta”; quinto, “Uma luta de cada vez”;  sexto, “Sem camisa, sem sapatos”; sétimo, “As lutas duram o tempo que for necessário”; e, oitavo, “Se for a sua primeira noite no Clube da Luta, você tem que lutar!”. São regras claras, que devem ser seguidas.

O interessante é que o clube se expande a tal ponto que são abertas filiais em outros estados,  então a grande maioria dos frequentadores quebra a primeira e segunda regras. Em um clube onde seguir as regras ditadas por Tyler são tão importantes – e levadas ao extremo, como é visto no decorrer da narrativa – quebrar a mais importante delas, pois é a que se repete, como que para que se “solidifique” como fato primordial, é fator importantíssimo para que ele continue existindo.

Mas as coisas não param apenas no clube. Sendo ele um sucesso, Tyler dá outro passo e cria comissões que tinham por objetivo destruir a civilização como conhecemos para recriá-la do nada, mas perfeita. É aqui que se percebe o quão no fundo do poço o narrador está, e o quanto sua própria loucura teceu teias que o impediriam de escapar dele.

Neste ponto, Chuck Palahniuk já provou, há alguns capítulos, que é um escritor dos grandes. O relacionamento de Tyler e o narrador, a presença de Marla, tudo se conecta ao mesmo tempo em que nos leva a questionar o quanto daquilo tudo é real, e, aos poucos, vamos entendendo o livro, amarrando pontas, frases soltas, ações. Tudo vai ficando muito claro, mas nem pense que, por isso, vá se resolvendo.

 

A frase seguinte não tem relação direta com nada do que escrevi, mas é um bom exemplo da genialidade do raciocínio do narrador:

Já eu convivi com meu pai por uns seis anos, mas não me lembro de nada. Ele começa uma vida nova com outra família em outra cidade a cada seis anos. Isso não parece muito com ele formando uma família, e sim com ele abrindo uma franquia.

– página 58

Evidente que, se você assistiu ao filme primeiro, quando for ler o livro – e acredite em mim, você tem que ler! – não o fará da melhor forma possível para se ler Clube da Luta, que é ingenuamente, sem saber do final que sente sendo ensaiado por todo o livro,e que vai ficando bem claro por volta do capítulo vinte.

Sobre o filme, é claro que me lembro do final – ou melhor, do segredo revelado, e que é grande parte de toda a “graça” do “Clube da Luta” – mas não me lembro do que acontece quadro por quadro. Lembro que o filme é – muito – bom, e talvez tenha até feito milhares de pessoas se voltarem para o livro, o que é muito bom também. Mas também me lembro que o Brad Pitt me pareceu incomodamente cheio de si, como sempre me parece em tudo o que faz, com aquele sorriso e os olhos brilhantes de quem acorda de manhã, se acha a criatura mais linda do planeta e se beija no espelho embaçado do banheiro. É por isso que prefiro o Tom Cruise. O Cruise também é bonitão, mas tem sempre no rosto aquela expressão que nos diz “sim, eu sou bonito, mas não tenho culpa disso, e no fundo sou um cara legal”. Mas isso não tem nada a ver com o livro, é apenas para te dizer que deve ler o livro antes de ver o filme, regrinha que, por sinal, se aplica a quase todos os casos.

 

Antes de Palahniuk e seu Clube da Luta, apenas Górki merecia um A+. É muito bom descobrir livros assim.

Clube da Luta (Fight Club, 1996Tradução de Cassius Medauar, 2012) Chuck Palahniuk – 272 páginas, ISBN 978-85-8044-449-0, Editora LeYa. [Comprar no Submarino]

{A+}

 

59 comentários:

  1. Esse livro nao me chamou atençao, acho que por causa do filme que nao gostei...
    Mais a resenha pareceu dar um outro lado, volver.

    beijos

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    1. Selene, eu goste de ambos, vi primeiro o filme, gostaria de não tê-lo feito, o livro é ainda melhor, com certeza vale a pena ser lido.

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  2. Nossa! Eu acho totalmente o contrário... sobre Cruise e Pitt. Ou não. Acho que o Pitt se entrega. "Sou gato, sou lindo, vou curtir a vida e não dou bola pro que pensam de mim", além de ser um pouquinho burro, no estilo "Ignorância é felicidade". Já o Cruise inteligentíssimo, se fazendo de humilde e bonzinho nas atuações e na vida real. Aquela cara de sonso não me engana, sonsos reais são como o Brad Pitt, bobos felizes que não conhecem a vida. De qualquer forma, o Cruise pregando naquela farsa comedora de almas que é a cientologia, quase destruindo a vida da minha amada idolatrada Nicole Kidman é talvez o único famoso que eu "odeio di cum força".

    Ah, quanto ao livro, assino embaixo. Pena que o povo interpreta errado, como interpretaram errado o filme. Acham que é sobre violência. Humpf.

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    1. Outro motivo pra detestar Cruise III: a cagada fantástica de refilmar o "Abre los ojos" no Vanilla Sky. Grande bobagem.

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    2. Sharon, é verdade, o Cruise é da cientologia.... nem me lembrava disso, mas tudo bem, de evz em quando ele se acaba rebolando com a Jeniffer Lopez, então tá tudo legal. Eu tentei ler um livro sobre cientologia uma vez, ano passado? ou no anterior? foi estranho, deu certo não.

      Voltando ao livro, é bom demais, cada página, cada frase escrita. Quem não leu deve ler.

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  3. Eu AMO Clube da Luta. Quero muito ler o livro, mas acho o filme simplesmente perfeito. Adoro tudo que envolva Clube da Luta. Sua resenha ficou ótima, e me convenci a comprar o livro!

    Abraços

    Lu Tazinazzo
    http://aceitaumleite.blogspot.com.br

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    1. Lu, os dois são excelentes, mas prefiro o livro. Quem não leu ou assistiu, recomendo que leia primeiro, mas ambas as experiências são recompensadoras ;)

      Abraços.

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  4. Assisti um pouco do filme mais achei muito violento. Não sabia que tinha algo mais, agora quero le o livro.

    Wanessa Souza

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    1. Wanessa, de forma alguma Clube da Luta é apenas sobre violência. Acredite, há uma grande estória por trás.

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  5. Sim, eu estava ansiosa por essa resenha, quando recebi por e-mail corri aqui para ler, pq gosto de sentir o clima do blog (#Doida).

    Enfim, o filme Clube da luta faz parte da minha história e do meu irmão, eu tinha aversão a essa história por causa de um rapaz que matou umas pessoas no cinema durante uma seção desse filme e por pensar que se tratava de um filme de lutas com bad boys, mas meu irmão assistiu e me contou a história, mais tarde eu comprei o dvd e nós assistimos frequentemente.

    Preciso ler esse livro com certeza, porque além de ser uma história incrível tem valor afetivo porque rever essa história é celebrar a minha "cumplicidade intelectual" digamos assim como meu irmão!

    Precisa dizer que a resenha foi ótima? Acho que não, pq todas as suas resenhas são ótimas. Cheros Luciano :)

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    1. Pandora, o livro é ainda melhor que o filme - eu acho. Muita gente pensa que o Clube da Luta é apenas sobre lutas, mas é muito mais que isso, é sobre personagens que vão se encontranod ao mesmo tempo em que se perdem, enfim, merece ser lido.

      Sabe que não me lembrava que esse incidente tinha se passado durante uma sessão do filme? Bem lembrado, os moralistas de plantão com certeza traçaram na hora um elo entre eles.

      Beijos.

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  6. Luciano,

    Eu li o livro recentemente depois de ler uma ótima resenha, e é incrível. Ainda tenho que escrever sobre ele, mas como você disse, é difícil.
    Eu li em e-book e agora quero impresso, porque esse é o típico livro de cabeceira, pra mim.
    Vi o filme semana passada, e é igalmente ótimo. Eu acho que o Brad Pitt estava perfeito, porque o Tyler é assim como vc o descreveu, "com aquele sorriso e os olhos brilhantes de quem acorda de manhã, se acha a criatura mais linda do planeta e se beija no espelho embaçado do banheiro", pq Tyler é seu próprio Deus...

    =)

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    1. Joelma, esse livro é o livro, muito bom mesmo. Deu vontade de assistir ao filme de novo, vou ver se arrumo um dvd ;)

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  7. Até bem pouco tempo eu nem sabia que o filme era baseado em um livro, se bem que isso nem sempre faz diferença porque muitas vezes eles modificam tanto a história que mal dá para reconhecer. Mas eu acho que nesse caso o filme é fiel ao livro, pelo menos na medida do possível. Eu acho que preciso assistir o filme outra vez porque já faz um tempão que vi, logo na época do lançamento, mas gostaria de ler o livro primeiro, para poder comparar, além disso o livro sempre é melhor, pelo menos na minha opinião.

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    1. Cris, se pudesse ter escolhido, teria lido primeiro o filme. É sempre mais agradável.

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  8. Quase comprei esse livro hoje! Agora quero ler! Por que não comprei? Rsrsrs

    Ri alto aqui em casa com sua descrição do Pitt, ele também me passa essa imagem!

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    1. O Pitt sempre me pareceu assim, convencido ao extremo. Não consigo ir com a cara dele. Quanto ao livro, leia, é muito bom!

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  9. Luciano
    Estava certa que já tinha deixado um comentário nesta resenha. Estou assim leio e depois paro para fazer algo e pronto esqueço o que estava fazendo...(será a idade?)
    Primeiro qunado vejouma resenha sua com uma avaliação mxima sei que é bom demais. Claro que deixo minhas reservas ao estilo de leitura que és apaixonado.

    Depois de ler sua resenha não tem como não querer ler esse livro . Acompanhar uma narrativa de uma pessoa depressiva e altamente anti social com todo o desenrolar da criação do Clube da Luta e suas regras deve ser contagiante.

    Não vi o filme e ainda tenhouma dúvida se me agradaria.

    Beijos

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    1. Este é um "problema" comum a todos os autores, mas Palahniuk é atingido por ele de modo especial: seus livros podem não ser bem compreendidos por todos, o que cria uma certa resistência à sua obra. Até agora não tive problemas com ela ;) Se tiver a oportunidade, leia.

      Beijos.

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  10. ótima resenha quero muito ler para depois ver o filem

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  11. Eu vi o filme no ano passado na minha escola. MEGA F%%A *-*
    Muito bom aquele filme, e esse livro nem me chamou atenção né. Adorei demais e com certeza leria!

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    1. Cristiane, o filme é "O Filme", e o livro é "O Livro"! Muito bons, ambos ;)

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  12. Muito lindo , assisti ao filme, não li ainda, mas me arrepio de lembrar o quanto amei, o quanto fiquei extasiada com a estória e toda as falas , quero mt ler !

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  13. O livro parece ser muito bom, bem melhor que o filme, que já é ótimo.

    Beijinhos

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  14. aaaaaaaaah, quero muito ler, todos falam bem do Chuck Palahniuk, que bom que o livro vai ser relançado ^^

    bem, eu ja vi o filme e gostei muito ( nao nao é pq tem o Brad Pitt....na realidade é por causa do Edward Norton....haeuheauhuaea)
    nah, sacanagem, eu curto muito o tema ^^

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  15. Oiii
    Nunca tinha lido nada a respeito desse livro, mas a capa aqui no blog me deixou muito curiosa.Achei a história muito interessante..Estou loouca para ler esse livro
    Adorei a resenha
    Bjs

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  16. Esse livro com certeza é um dos que estão na minha lista e pelo que vejo na resenha ele é tão interessante quanto o filme.

    http://anatomiadolivro.blogspot.com.br/

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  17. Gostei muito da resenha estou curiosa para ler o livro.

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  18. Não assisti o filme, porém à sempre uma curiosidade em ler o livro... e é isso que vou fazer! ;)
    Beijos

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  19. Já está na minha lista de interesses!

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  20. Há séculos eu deveria ter lido essa resenha, foi necessária a promo preu tomar vergonha na cara e finalmente conferi-la, hehe. Gostei muito, instigou-me mais a ler a obra, embora o fato de ter assistido ao filme (fodástico!) já seja determinante, pois justamente a tal eu devo a vontade que nutri até hoje de adquirir este livro.

    Quanto a Cruise e Pitt, também sou dos que pensam o contrário. Inclusive, sempre preferi o Pitt ao primeiro como ator, acho-o muito mais versátil, ao passo que o Cruise quase sempre insiste em personagens "mocinhos" e/ou "galãs fodões".

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    1. Você é do contra então, rsrs. Gosto mais do Cruise, mas o importante é que o livro é muito bom. Tem de ler!

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  21. Adorei a resenha e estou hiper ansiosa para ler este livro!Adorei o filme,logo me interessei pelo livro.
    Bjs

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  22. Adorei a resenha e espero ler este livro em breve!Mas sempre quando tento comprar estava esgotado,logo espero ganha-lo na promo!

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  23. Eu jurava q tinha comentado essa resenha... kkk

    Então, sempre tive vontade de ler, mas acho q se perde muito já sabendo do final, não? É o mesmo q ver O Sexto Sentido já sabendo como termina...

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  24. Luciano, infelizmente eu já vi o filme rs E AMO *-* Eu adorei o filme e a primeira vez que vi fiquei chocada com o final, achei surpreendente, o que com certeza é ótimo... no entanto eu gosto do Brad com aquela pose de malvado maluco rs Quero ler o livro, porque sei que os livros, nos quais se originam os filmes, é que são a verdade, a verdadeira raiz da coisa *-*

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    1. Daniele, o livro é ainda melhor que o filme - que por si só já é excelente! - então ler o livro fará toda a diferença mesmo já conhecendo a história.

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  25. Gostei da resenha ,e dá pra ver que náo é so de luta mas tem toda uma históri por do enredo,adoro isso,bjs.

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  26. Eu já assisti o filme, mas assim como você, não me lembro de tudo.
    Gostei bastante do filme, mas acho que o livro pode ser melhor.
    É como você disse, a leitura não vai ser tão proveitosa, mas vai valer a pena ^^

    Beijos
    Geê - almaleitora.blogspot.com

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  27. Não gosto muito desse tipo de livro, mas ainda não posso dar uma opinião concreta pois ainda não li, mas a resenha está otima, parabéns!

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  28. O livro parece ser bem legal. O filme tá na minha lista pra assistir, qualquer dia eu assisto.
    Se eu gostar talvez eu leia o livro, se tiver a oportunidade...

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  29. Se o filme já é bom, imagina o livro? Preciso ler.

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  30. Ainda não consegui ler este livro, assisti ao filme , gostei muito , mas pelo que li da resenha ele é bem mais denso, mais interessante que o filme, como acontece com todos os livros !

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  31. Oi Luciano!
    Você já sabe que me convenceu a ler um livro do Chuck, não é mesmo? Acho que foi sua empolgação.
    Como você disse, realmente é difícil a gente conseguir fazer uma resenha dizendo tudo o que a gente achou quando o livro é muito bom.
    O que eu achei legal é que o autor consegue pegar diversas pontas e uni-las de uma forma que tudo se encaixe no final. Gostei mesmo.

    Um beijo,
    Luara - Estante Vertical

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    1. Luara, eu nem tenho mais o que falar sobre o Palahniuk, apenas posso recomendar que o leia. Clube da Luta é ainda mais "charmoso" que Sobrevivente, mas ambos valem a leitura.

      Beijos.

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  32. O filme é perfeito! O livro então deve ser...sem palavras!
    Já tá na minha lista a um tempo...preciso comprar.
    Muito boa sua resenha...apesar de você ter quebrado a primeira regra do clube.

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  33. Eu vi o filme e gostei demais, e como um ótimo leitor, quero demais ler o livro tambem, pois não sabia que era baseado

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  34. Parce bacana. Vou ler e comparar, ver se é mlhor que o filme.

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  35. Nunca assisti o filme (!!!) mas fiquei curiosa pra ler o livro. Depois vejo se assisto o filme, porque assistir antes de ler não dá né? =)

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  36. Já vi o filme, e se tornou um dos meus favoritos, e como dizem que o livro é melhor que o filme, então tenho certeza que deve ser espetacular a leitura. Com a sua resenha fiquei mais empolgada em ler o livro. A frases do livro que você postou aqui só me deu mais curiosidade haha

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  37. Adoro livros/filmes de luta.
    Claro que, para mim, nenhum filme se compara com o livro do mesmo. Sempre é melhor o livro, toda vida hoeaheaioaeheoaihea :D
    adorei a resenha, aguçou a vontade de lê-lo hehe

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  38. Ainda consigo me lembrar do quanto o filme mexeu comigo. Sei lá, é um filme denso..uma parte entende, outra não.
    Daí, qdo vi que tinha o livro, me apaixonei pela história..pq sei que os livros são bem mais completos e detalhados que os filmes né?
    Sem contar o autor, que venho lendo muita coisa positiva sobre.
    Adorei a resenha e vou aceitar o desafio de comparar livro/filme..rs

    Beijos

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    1. Palahniuk escreve muito bem, ler seus livros sempreé uma experiência única!

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  39. Não lembro do filme direito, assisti há muito tempo e era adolescente na época...lembro que não gostei muito, mas após ler sua resenha mudei minha perspectiva. Parece ser uma história muito interessante!

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  40. Fiquei super curiosa para ler, adorei a resenha.

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  41. Nunca vi o filme, nem sabia que tinha (abduzida iaoishaios), mas enfim... também tenho dificuldade em simpatizar com livros em 1º pessoa , mas pelo que você escreveu, esse é diferente.. fiquei mega curiosa até porque um dia terei de gostar de algum em 1º pessoa né? IAISH :P

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  42. Vi o filme e é muito bom,recomendo!
    A experiência de ler essa história parece ótima,pelos trechos dá para perceber como é envolvente!

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  43. Mesmo sabendo o mistério(porque já vi o filme),continuo instigada com a dinâmica do Tyler e o narrador,tenho que ler!

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  44. assisti ao filme no ano de 2000; gostei tanto que tenho em dvd em minha casa e, nesses treze anos que já se passaram, ainda assisto Clube da Luta quase que mensalmente; sempre que revejo o filme descubro uma nova faceta a explorar e refletir a respeito; acabo de ler o livro e adorei - me surpreendeu o fato do livro ser ainda mais pesado que o filme; coisa de gênio.

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Oscar