18 de janeiro de 2013

Barba Ensopada de Sangue [Resenha #100]

Barba Ensopada de SangueSinopse: Um professor de educação física busca refúgio em Garopaba, um pequeno balneário de Santa Catarina, após a morte do pai. O protagonista se afasta da relação conturbada com os outros membros da família e mergulha em um isolamento geográfico e psicológico. Ao mesmo tempo, ele empreende a busca pela verdade no caso da morte do avô, Gaudério, que teria sido assassinado décadas antes na mesma Garopaba, na época apenas uma vila de pescadores. Sempre acompanhado por Beta, cadela do falecido pai, o professor mergulha na investigação sobre o misterioso Gaudério, esquadrinhando as lacunas do pouco que lhe é revelado, a contragosto, pelos moradores mais antigos da cidade. Portador de uma condição neurológica congênita que o obriga a interagir com as outras pessoas de um modo peculiar, o professor estabelece relações com alguns moradores - uma garçonete e seu filho pequeno, os alunos da natação, um budista histriônico, a secretária de uma agência turística de passeios. Aos poucos, ele vai reunindo as peças que talvez lhe permitirão entender melhor a própria história.

E este blog chega à centésima resenha. É um bom número, par, inteiro, redondo. Quando estava lá pela oitenta e cinco – que, a título de curiosidade, foi a de “Meu Hamster é um Gênio” – pensei comigo: seria bom se a centésima resenha fosse de um livro especial. Maquinei a leitura de um autor de que gosto muito mas que há tempos não lia nada: Raymond Chandler. Assim, no fim do ano passado, li “A Irmãzinha”, me reencontrei com Marlowe, estava tudo certo, mas não saiu resenha. Não por o livro não ser especial e não merecer ser minha centésima resenha, mas sim por, logo nas primeiras páginas de “Barba Ensopada de Sangue” – do meu já querido e estimado Daniel Galera – ter percebido de que este, acima de muitos outros, seria um livro especial. Então ele é o de número cem.

 

Em “Barba Ensopada de Sangue”, um filho é chamado pelo pai, que lhe informa que vai se matar, e que o chamou ali para deixar com ele a cadela que era sua companheira há muito tempo, e que deveria ser levada para ser sacrificada, uma vez que sentiria muita falta do dono e ele mesmo não tinha coragem de entregar o animal para o abate.

Isso acontece logo no primeiro capítulo, e o leitor percebe que tem um livro diferente nas mãos: que tipo de pai chama o filho e o comunica de que vai se matar? De cara temos que lidar com uma família um tanto incomum e com problemas, e antes que se digam que todas as famílias tem suas particularidades e problemas, na do protagonista os problemas são bem mais sérios.

Durante o encontro o pai também lhe conta uma história sobre o avô, que nunca contara a ninguém, dizendo que ele fora assassinado em Garopaba. Não é de se estranhar que o personagem termine por lá, com a cachorra do pai a tiracolo.

O personagem principal do livro não tem nome. Alguns o chamam de Nadador, Professor, neto do Gaudério, e lá pro final até mesmo de Náufrago, mas em momento algum o autor nos dá o seu nome. E, em um personagem tão rico, ele não faz falta, e não seria mais do que um acessório se nos fosse dito.

Portador de uma doença neurológica, ele não consegue memorizar os rostos das pessoas, nem mesmo o seu. Assim, e com o tempo, passou a buscar em cada um algumas características que lhe permitisse identificá-las em outra ocasião, em meio a outras pessoas, como o jeito de andar, o modo como usa o cabelo e a estatura. Isso também trás alguns problemas de convivência, pois quem não o conhece bem e não sabe do problema acredita que ele é esnobe, e isso dificulta as relações mais simples, uma vez que, levado pelo orgulho – e ao mesmo tempo vergonha – que ele tem de admitir o problema para quem não é tão próximo, acaba afastando as pessoas, que tendem a considerá-lo frio.

Porém, é emocionante a forma como ele luta para reter expressões, para reconhecer as pessoas, e o leitor é capaz de sentir, através do texto, uma certa aflição neste processo. Há ali uma urgência que não pode ser atendida, e mesmo que em alguns momentos ele se mostre resignado, a falta que o reconhecimento e a lembrança fazem são muito sentidos.

O livro tem uma estrutura diferente que exige adaptação, que no meu caso foi rápida. O autor não usa travessão ou aspas para marcar os diálogos, e eles aparecem no texto como se fossem um parágrafo comum, e nas primeiras páginas isto causa uma certa confusão, e dá uma ligeira impressão – que logo se desfaz – de que se trata de um livro em primeira pessoa.

Mas isto é parte do que faz dele um os melhores livros que já li – e o livro nacional que mais me surpreendeu desde muito tempo, quando li “O Grande Mentecapto” – associado a um personagem que nada tem de comum, e que ganha o leitor por ser, ao mesmo tempo, real, fruto do possível, graças as ações que o autor lhe confere durante a narrativa.

Garopaba, cenário principal do livro é muito bem descrito, e nos vai sendo apresentada enquanto o personagem segue em busca da verdade acerca da morte do avô – e logo percebe que o assunto é um tabu no local – tenta se reencontrar consigo mesmo e interage com os outros moradores. Com uma narrativa rápida, o livro flui bem mesmo nos momentos mais banais e que não tenham, numa primeira olhada, relação com a história em si, como os passeios com a cachorra e o retiro em um templo budista. Mas, ao se pensar bem, é possível perceber que, lá no fundo e em especial num livro que narra a vida de um homem que tem seus problemas e angústias, dores e segredos, tudo o que acontece contribui para o que ele vai se tornando – ou, talvez, para que se esqueça de coisas que aconteceram.

O autor deixa no ar um traço de mistério que é muito bem vindo, como se algo bem maior do que o personagem possa imaginar estivesse suspenso durante todo o tempo sobre sua cabeça, e ele em si, com seu problema neurológico, é misterioso e taciturno o suficiente – e impossível de não se solidarizar – então vamos acompanhando o livro no ritmo do autor, que o leva sem pressa, sem urgência, em um clima que é perfeito para o ambiente do livro.

Pra terminar, a edição do livro é caprichada, e, pelo que andei vendo, disponível em três cores – a minha é a vermelha – e é leitura obrigatória. A viagem do personagem passa por diversas passagens que culminam em uma bastante insólita, com o autor deixando no ar, timidamente e em cumplicidade com o personagem, o direito da dúvida, de se realmente aconteceu ou não, e se não é mais fácil negar tudo e seguir com a vida.

É um livro que merece ser lido. Sem mais.

 

Barba Ensopada de Sangue, de Daniel Galera (2012). 424 páginas, ISBN 9788535921878 Editora Companhia das Letras. [Comprar no Submarino]

{A+}

61 comentários:

  1. E o que eu comento diante de uma resenha tão redonda que convida a leitura e ao mesmo tempo não revela nem uma gota d'água a mais do texto que nós não precisamos saber?!?!?

    Acho que só me resta dizer: "Amem, que venha mais 100!"

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  2. Oi!
    Cheguei ao seu blog justamente por causa desta resenha. Daniel Galera começou a chamar minha atenção quando assisti a Cão sem Dono e fiquei sabendo que era uma adaptação de um livro dele. Depois, no ano passado, finalmente consegui ler meu primeiro livro do autor (Cordilheira) e pude confirmar que tudo o que eu tinha imaginado sobre sua escrita era verdade. Me apaixonei e agora quero ler suas outras obras, inclusive Barba ensopada de sangue. Gostei muito de saber um pouco mais sobre o que me aguarda.
    bjo

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    1. Michelle, não conhecia o autor e ele me surpreendeu muito. Agora vou em busca de ler algo mais dele ;)

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  3. Oi Luciano, tudo bom com vossa pessoa?
    Eu já li um livro em que o personagem principal não tem nome e só percebi isso no final, na hora em que pensei em escrever a resenha. Fiquei tipo... Como era mesmo o nome do personagem? Fui procurar na internet e descobri que ele não tinha nome mesmo >< (O livro é O Preço de Uma Lição).
    No entanto nunca li um livro com esse tipo de diálogos não demarcados, deve mesmo ser estranho a princípio para perceber o que está acontecendo '-'
    Acabei de ver no skoob e tem três cores na capa lá! Eu particularmente achei a versão verde mais bonita! Pretendo ler este livro um dia, mas tá 37,90 no submarino e eu sou uma menina pobre ='( Aceito doações!

    Beijos!
    www.nathlambert.blogspot.com

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    1. Nath, tudo bem por aqui ;)

      Os diálogos não são demarcados, mas, apesar do estranhamento inicial, não leva muto tempo pra você se adaptar não, é coisa rápida. São três opções de cores capa mesmo, eu prefiro a vermelha ;:

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  4. Ola Luciano, tudo bem?
    Parabéns pela sua centésima resenha, deve ser um marco maravilhoso de se atingir.
    Com relação ao livro, fiquei encantada com a estória. E esse personagem é encantador mesmo com todas as suas dificuldades não desistiu nem por um minuto. Gostei muito da indicação e vou procurar com certeza.
    Abraços,
    Amanda Almeida

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    1. Amanda, obrigado ;)

      É um personagem por quem é facil se apegar e torcer - apesar de ele ser turrão e orgulhoso às vezes - e o clima do livro certamente contribui. Vale ler.

      Abraço.

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  5. Luciano
    Bom dia e mais uma vez Parabéns por ter alcançado a centésima resenha.
    Resenha bem merecida para o lugar que ocupa. Cheguei a folhear esse livros, mas confesso que fiquei um pouco tensa em sentir que a história envolvia um protagonista neurótico. Custei a resistir a todo esse envolvimento e investigação na busca pela verdade de acontecimentos familiares.
    Os detalhes que nos conta sobre personagem sem nome e uma forma de escrita tão diferente me deixou curiosa e com outros olhos sobre esse livro.
    Últimamente acho que estou fugindo um pouco de ler assuntos tristes, violentos, mas acabei caindo em uma leitura similar.

    Um bom fim de semana

    Beijos

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    1. Irene, a história tem algumas passagens mais pesadas, mas no geral é tranquilo acompanhar o protagonista - ele é uma pessoa real, como nós, que ama, trabalha, luta. Vale a pena ler ;)

      Beijos e muito obrigado!

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  6. Oi Luciano!
    Uau, centésima resenha, parabéns!! E que venham mais 100, mais 1000... ;)
    Confesso que se visse esse livro na livraria, provavelmente não compraria, pois a capa não me chama a atenção. Mas sua resenha foi tão boa que fiquei com vontade de ler! Acho que não gostaria do modo como são os diálogos, mas talvez acostume depois de algumas páginas... Bom, só lendo para saber.

    Beijos,
    Sora - Meu Jardim de Livros

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    1. Sora, sabe que eu até gosto da capa? De uma certa forma ela conversa bem com o livro. Os diálogos não marcados são diferentes mas não são um problema, a adaptação é be rápida e tranquila. Vale ler ;)

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  7. Consigo perceber pela sua urgência nas palavras o quanto o livro o tocou e se mostrou especial, por isso acho que esse livro poderia funcionar comigo. É uma pena que ainda é um livro caro (talvez precisemos de um #CompanhiaPreçoBaixo), porque, senão, eu o compraria nesse momento.

    Abraços.

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    1. Lu, é um livro excelente ;) E bem que a editora poderia baixar um pouco os preços né?

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  8. Outro dia quase comprei esse livro, deixei para depois. Ele me parece ser ótimo e gostei da tua resenha. Quanto ao não uso do travessão, eu gosto. Estou acostumado a livros assim. Saramago escreve assim. Eu passei a adotar aspas nos meus romances, mas travessão eu não gosto... Hhehe

    Abs

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    1. Flávio, a não marcação dos diálogos é uma coisa que se acostuma, não chega a atrapalhar. Eu adorei o livro, muito bem escrito, já é um dos melhores do ano.

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  9. Parabéns pela centésima resenha! Não é fácil escrever cem resenhas, ainda mais cem resenhas bem escritas, como você faz. Que venham mais cem! ^^

    Li a amostra do primeiro capítulo do Barba Ensopada de Sangue e fiquei impressionada, a narrativa é foda! Achei que a Cia das letras tinha parado de lançar várias cores de capa para um único livro, mas não, ela gosta de inovar! rsrsrs...

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  10. Parece ser o tipo de livro que te sequestra. Eu quero ler.

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  11. Me arrisco a dizer que leria qualquer coisa da Companhia das Letras que pusessem na minha mão. Editora de alto nível.

    Já faz um tempo que esse título me chama atenção, e agora com sua resenha tão esclarecedora estou ainda mais interessada.

    Parabéns! ;]

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  12. Tenho uma curiosidade imensa com o autor depois de ler uma entrevista enorme com ele, no qual ele falava da sua formação como leitor e escritor. Tenho sérios problemas com a ficção literária brasileira, principalmente por QUASE TODO ESCRITOR querer escrever para ganhar o Nobel haha Mas sinto que não me decepcionaria com esse nem com o Cordilheira, resenhado pela Luara. Ótimo texto, como sempre :)

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    1. Isabel, eu negligenciei a literatura brasileira por muito tempo, agora tento correr atrás do prejuízo. Eu gostei da forma como o Daniel Galera escreveu o livro, é diferente, soa bem ;)

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  13. Luciano, a sua resenha me deixou com mais vontade ainda de ler esse livro,nossa tem jeito de ser Otimo,tipo aquele em que a gente entra dentro dele,adorei,bjs.

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  14. Achei essa capa super diferente e bonita, e sua resenha está ótima o que só ajuda a gostar mais ainda dele, to muito curiosa para lê-lo :D

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  15. Esta é a primeira vez que leio alguma coisa sobre esse livro. Sua resenha deixou-me curiosíssima sobre a história e eu vou querer ler o livro.

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  16. Odeio quando o autor faz isso comigo, eu tenho que saber o nome do personagem principal desde o início, é como se eu estivesse perdido na história, ou o autor quisesse arrancar de mim algo valioso... Mas pela forma que tu falou, o livro no todo parece bem interessante e emocionante, até pela doença que o cara carrega e luta por desvendar as pessoas. Quero ler com certeza, parabéns!

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    1. Rafael, eu não senti falta do nome dele não, o livro se desenrola bem sem esse detalhe - e no fim é só isso, um detalhe. E, sim, o livro é muito interessante ;)

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  17. Daniel Galera é um desses autores que persigo há tempos. Desde "Mãos de cavalo" que quero ler algo dele e por várias contingências da vida nunca consigo. Um livro em que o tema principal são os "relacionamentos" por si só já mereceria uma olhada. Agora tratando-se também de um ajuste de contas consigo mesmo, irá para minha listinha de desejados sem pestanejar. Bela resenha, atiçou minha curiosidade!

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    1. Rodolfo, este é o primeiro trabalho do autor que leio, agora quero muito ter os demais nas mãos ;)

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  18. Dizem que o Galera iniciou sua carreira escrevendo em blogs, é isso mesmo??

    Acho esta capa e o título muuuuuuito fodas, sempre me dão curiosidade de ler sem nem saber do que se trata. Mas a história me parece ser tão boa, quanto a capa.

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    1. Debora, não sei, vou ficar devendo. Sei que ele já roteirizou uma HQ, mas blogs não sei...

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  19. Parabéns pela centésima resenha! e lendo sua resenha vejo que o livro é diferente. Eu acho complicado ler livros com diálogos sem travessão ou aspas, espero que não seja muito confuso. Nunca li nada do autor, mas já vi que é um autor muito bem recomendado.

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    1. Obrigado Cinthia ;) Olha, no começo é um pouco confuso, mas me adaptei rápido ;)

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  20. Oi... primeiramente parabéns pela resenha de nº 100! E que resenha.... adorei!
    O livro me parece bem legal, cheio de mistérios... tenho certeza que vou adorar ler...
    bom... pelo menos esse foi o gostinho que vc nos deixou!
    bjos

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  21. Uau, A+ é raridade aqui, né? E a lembrança de "O grande mentecapto" me atiçou ainda mais a curiosidade a respeito desse livro... só me desculpe por só ter vindo comentar por conta do sorteio, viu? A vida está foda aqui fora! Beijo!

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  22. Nunca ouvir falar sobre esse livro mais foi bom conhecer amei a resenha beijooss

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  23. Olá!
    Bem, parece ser incrível a história, ainda não conhecia. A maneira como você escreve só aguça mais a curiosidade. Vai para minha lista de leitura, com certeza.

    abraço,
    Lury

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  24. Me deixou ansiosa para ler, caso eu leia.
    Parabéns pela 100ª resenha.
    que venha mais 100.

    xx,
    http://enroladanasaspas.blogspot.com

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  25. Parabéns pela centásima resenha (:

    Eu não gostei da sinopse, mas da sua resenha deixa o livro um pouco melhor. O autor é desconhecido pra mim :S

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  26. Oi Amigo,
    Enfim terminei de ler a resenha...shaush....fazia dias que queria parar aqui para ler, mas sempre havia outra coisa que precisava da minha atenção. Se o livro se passa na Garopaba que eu penso ali em SC, nossa deve ser bom só pelo lugar, já que sou extremamente apaixonada por esse local. E fiquei intrigada com a doença do personagem, por um lado pode até ser bom, mas por outro deve ser muito triste.

    Curiosíssima para ler essa obra. Beijoaks elis!!!

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  27. achei a história do livro muuito boa, parece muito interessante, vou comprar haha

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  28. nossaaa.... o título do livro me provocou alguma estranheza e o início da sua resenha um salto da cadeira!!!! kkkkk gente como assim ter coragem de se matar e contra ao próprio filho e nao ter coragem de sacrificar a cachorra? coitada da cachorra!!!rs Fiquei muito curiosa com o livro, quero ler!

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  29. Que resenha hein! Forte e impactante, ja gostei de cara, sem nem conhecer nada do autor, primeira vez que leio algo dele, uma história forte, e inusitada pra mim...parabéns pela resenha, me ganhou de cara!

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  30. O livro parece bastante tenso, daqueles que a gente lê prendendo a respiração. Me interessei.

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  31. Não sei, o livro parece ser bom, mas ouvi dizer também que é meio parado, e, do nada, no final acelera até demais. Mas vou conferir.

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  32. Fiquei louca pra ler este livro logo que o vi, em algum blog por aí. Depois a Martha Medeiros (quem não ama?) disse estar lendo e gostando. Mais interesse me despertou. Afinal, o aval de uma escritora do porte de Martha é importante! E, principalmente, por ser um autor brasileiro, da nova safra, mais vontade de ler me deu. Adoro descobrir novos talentos, especialmente nacionais.

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  33. Que loucura!!!
    Como diria minha filha: "Esse é chapado".
    Adorei a resenha. Vi este livro na livraria e fiquei doida!!
    Com a resenha agora eu pirei de vez.

    Bjkas

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  34. Uma amiga me mandou ler esse livro, porque tenho duas cachorras e disse que é bem interessante a relação que o protagonista cria com o cachorro. Esse livro é bem festejado, estou curiosíssima pra ler!

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  35. O livro parece ser bem legal. Parabéns pela resenha !

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  36. Ainda não conhecia o livro, mas só com a sua resenha ja fiquei morrendo de vontade de lê-lo, a trama parece ser bem interessante...
    ótima resenha.. =)

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  37. Parabéns pela centésima resenha kkkk. ok, eu mei a resenha. Ficou super legal e a estória me deixou muito curiosa.

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  38. Parabéns pela 100 resenha que muitas mais seja resenhada por você.
    Achei um livro bem diferente do que estou acostumada a ler,bem forte,intrigante com um conteúdo bem impactante .

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  39. Adoreeei a resenha. *-* O livro parece ser bem envolvente.. Ainda não tinha ouvido falar dele, e por essa resenha, aiai, vontade enoooorme de ler. :))

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  40. Oi Luciano!
    Entrei em um dilema. Por um lado, o Galera me espantou em Cordilheira. Era um livro que eu não estava preparada para ler, já que os personagens tem características MUITO fortes e que se você não tiver uma mente aberta você não vai compreendê-los. Mas foi exatamente pelo mesmo motivo que ele me conquistou. Ele criou um mundo fascinante que me deixou boquiaberta no final.
    Tenho visto MUITA gente falando bem de Barba Ensopada de Sangue (que eu tenho que confessar, tem um nome um pouco excêntrico). E pelo que li de sua resenha, ele é bem parecido com Cordilheira quando se trata da construção dos personagens e isso me atrai TANTO!
    É uma boa pedida.

    Um beijo,
    Luara - Estante Vertical

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  41. Nossa, parabéns. Sua resenha esta M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-A!
    Estou mega curiosa pelo livro!

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  42. Nossa... Fiquei agora bem confusa... Que família mais sem noção... chega até ser cômico: como assim avisar que vai se matar e o pior dizer isso ao filho???!!!

    Mas por outro lado agora eu estou muito curiosa para desvendar o livro e tentar entender o autor e sua ideia pouco comum.

    Até mais.

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  43. Parabéns pela centésima resenha!!! o/
    Sobre o livro nunca tinha ouvido falar,gostei de sua resenha e com certeza esse é um livro que deixa a pessoa querendo ler para vê oque acontece no decorrer de suas páginas!!!

    miimix.blogspot.com.br

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  44. Caramba! Quero muito ler esse livro!
    E agora com a sua resenha, mais ainda!

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Oscar