Quando soube do lançamento deste mangá pela JBC, imediatamente o coloquei em minha lista de desejos. Segundo o release da editora, Hiroshima – A Cidade da Calmaria “narra duas histórias comoventes e que estão interligadas pela mesma sombra que recaiu sobre a cidade em 6 de agosto de 1945. Trata-se de dois contos de ficção, mas que estão bem próximos da realidade.
A primeira história mostra a Hiroshima de 1955, dez anos após o ataque nuclear, tempo em que a jovem sobrevivente Minami Hirano segue uma rotina normal, mas ainda se vê assombrada pelas terríveis lembranças daquele dia.
A segunda parte da graphic novel acontece entre fins da década de 1980 e início dos anos 2000 em Tóquio, onde Nanami Ishikawa vive com sua família. Apesar de distante de Hiroshima, a vida dessa personagem também é marcada pelas consequências do passado. Aliás, este é o propósito da autora: mostrar as consequências da bomba nuclear e como elas influenciam, até hoje, a vida dos jovens japoneses, tenham eles ancestrais vitimados ou não.”
O mangá é belamente escrito e ilustrado por Fumiyo Kouno, que revelou ter ficado bastante hesitante em escrever sobre o tema, que, mesmo mais de 60 anos após o incidente ocorrido, ainda causa muita dor no povo japonês; e foi premiado com o Japan Media Arts Festival em 2004 e o Osamu Tezuka Cultural Prize em 2005. Sucesso de crítica e público, o mangá recebeu adaptações para o cinema, romance e áudio-drama.
A obra está disponível ao preço de R$19,90.
Com | Gibiteca
Parece que o lançamento ia ser simultâneo as festividades de comemoração dos 65 anos após "incidente" hehehehehehe aquilo não foi um, incidente!! :D E pensar que há 8 anos atrás os otakus tinham que comprar qualquer título em japônes ou em inglês e atualmente temos acesso a tantos titulos em português. Existe um outro mangá sobre o mesmo assunto: "Gen-Pés descalços", escrito por um sobrevivente da tragédia, também muito bom!
ResponderExcluirLuma,
ResponderExcluirÉ verdade, não foi um incidente mesmo, falha nossa! As coisas para quem curte mangá hoje em dia está bem melhor: são mais títulos e o acesso é bem mais amplo, porém, quem mora no interior, como eu, ainda sofre com a distribuição setorizada. Conheço "Gen" de fama, mas ainda não o li.
Abração.