18 de junho de 2012

Missing – 1ª Temporada

Missing

Quem acompanha o blog sabe que, normalmente, hoje seria dia de resenha de livros, mas, apesar de ter terminado o primeiro volume de Ramsés ontem, já fazia um tempo que queria falar sobre Missing, uma das séries que acompanhei mais atentamente este ano; porém sempre algo acontecia e esse post ficava para depois. Então vamos mudar um pouco, somente por hoje.

Missing narra a busca de Becca Winstone por seu filho desaparecido, mas não se trata de um caso comum de desaparecimento. Becca – interpretada pela convincente Ashley Judd, que eu não fazia ideia de que era casada com o piloto de Formula Indy, Dario Franchitti! – é uma ex-agente da CIA que abandonou a profissão após o casamento e o nascimento do filho, Michael. Como se ter um dos pais ex-agente secreto – e potencialmente com meio milhão de inimigos espalhados pelo mundo – não fosse suficiente, ela se casou com seu parceiro, o também agente Paul Winstone, interpretado pelo ator Sean Bean, o Boromir de O Senhor dos Anéis e mais reconhecido atualmente – e melhor personagem de Game of Thrones até agora – como Lord Eddard Stark.

O casamento ia bem, o filho crescia, a família estava feliz, até que Paul e Michael fazem uma viagem à Itália, onde eles sofrem um atentado e Paul morre. Desnorteada, Becca passa a cuidar sozinha do filho, que é levado em segurança para casa por seu padrinho, o também agente e ex chefe do casal Martin Newnam. A partir daí Becca se dedica a criação do filho e a uma floricultura, tentando levar uma vida normal. Até que Michael completa dezoito anos e decide fazer um curso de arquitetura na Itália. Relembrando o passado, Becca teme por seu filho, pois, apesar de os responsáveis pelo assassinato de seu marido terem sido apontados, eles poderiam ter mais inimigos por lá. Mesmo assim permite.

Missing - Giancarlo e Becca

Claro que Michael é sequestrado na Itália; e que Becca corre para lá para procurar o filho. Nesta jornada tem a ajuda do agente da Interpol Giancarlo Rossi (o italiano Adriano Giannini), e algumas vezes do padrinho de Michael, Martin, que ficara milionário como autor de livros de espionagem. Por outro lado, o burocrata agente Dax Miller – que quase te mata de raiva por sua fraqueza – tenta impedi-la de tocar o terror pelas ruas da Europa, e tem a missão de mandá-la de volta para casa.

Missing

Para manter o interesse do telespectador, a série contou com muitas cenas de ação, locações estonteantes em toda a Europa – até mesmo a igreja de Hagia Sofia é usada como cenário, e vamos combinar, que igreja é aquela! –, personagens que não são o que dizem ser e reviravoltas que podem te fazer querer jogar o controle remoto na tv. Em poucos episódios tudo o que Becca tinha como certo vai se desfazendo, os aliados não são mais tão confiáveis, e nem mesmo o marido morto é mais tão “querido” assim;  e ela passa a ser obrigada a desconfiar de tudo e de todos, atuando quase sozinha a não ser pela ajuda de Giancarlo, com quem ela teve um certo romance no passado.

Outro ponto interessante é o reaparecimento de personagens do passado de Becca, aos quais ela “visita” na esperança de poder obter ajuda ou alguma pista para encontrar seu filho, como Hard Drive, um sujeito que tem esse nome por ter uma memória invejável; e Maksim, um garoto que fizera parte de uma missão dela e de Paul, mas que não dera muito certo. Esses reencontros servem para colocar, muitas das vezes, um ponto final em situações que ficaram em aberto, como mostram durante a série alguns flashbacks.

Missing

Voltando um pouco às cenas de ação, não sei se concordam, mas atrizes que fazem filmes/séries de ação ou aventura deveriam treinar a corrida, ou mesmo aprender a correr. Apesar de Ashley Judd mandar muito bem nas cenas de luta, que não são poucas e todas muito bem coreografadas – procurei o nome do responsável nos créditos mas não tive sorte – fazendo você acreditar que ela é realmente capaz de torcer o seu braço até ele estalar; quando ela precisa correr a coisa muda, e, mesmo de tênis, fica parecendo que está correndo de salto alto. É um detalhe que somente incomodará aos chatos feito eu.

Missing

Mais do que uma série de ação, Ashley a definiu como “a história de uma mãe que busca pelo filho”. Concordo, e, felizmente, os produtores souberam dosar perfeitamente ação com drama. Nada é muito meloso que vá afastar quem quer mais ação, nem muito corrido ou cheio de explosões que irritariam os que preferem drama.

Apesar disso, a série foi cancelada em sua primeira temporada, devido à baixa audiência :( Mas lembrem-se: números de audiência nunca foram sinônimos de qualidade.

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Créditos da série aqui.

8 comentários:

  1. Confesso, quando vi o titulo da postagem pensei: "Nunca ouvir falar desse livro" e vim ver, realmente eu aprendo rotina fácil Pavlov vibra em seu tumulo rsrsr....

    A parte isso, acho massa ver mulheres atuando em papeis que geralmente são masculinos e batendo muitoooo... Talvez por isso goste da Angelina Jolie, para mim sempre Tomb Raider!!!

    Não sou muito de séries, mas curto saber do que passa, curti essas informações e a quebra da rotina bloguistica!!!

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    1. Pandora, eu ate pensei em adicionar um [Séries] ao título, vou fazer isso de casa ;) Também gosto de mulheres em papéis tradicionalmente masculinos, e aqui temos uma bastante competente.

      Sabe que sou mais de séries que de filmes? Este ano não assisti a nenhum lançamento ainda, nem mesmo Os Vingadores. Tenho que me mexer.

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  2. Eu ainda não tinha ouvido falar dessa série, mas, pelo que você comentou, parece ser bastante dinâmica. Estou sem tempo agora, mas vou procurar assistir. E ainda estou esperando o filme/série onde o Sean Bean vai sobreviver pelo menos algumas horas ou temporadas hahahaha

    Abraços

    Lu Tazinazzo
    http://aceitaumleite.blogspot.com.br

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    1. Lu, a série é muito boa, conseguiu me manter ansioso por cada novo episódio. E, o Sean Bean, bem, o Sean Bean! ;)

      Abraços.

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  3. Prometi a mim mesmo q não pegaria mais nenhuma série nova pra assistir, porque minha lista já está lotada...
    Aí vem você com esse post e estraga minha vida... mega vontade de assistir! kkk
    Valeu pela dica!

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  4. Morro de inveja de quem consegue assistir a todas essas séries maravilhosas!! Incrível que uma metade do mundo assiste séries e a outra metade novelas!! Ui!! Onde eu estou? (rs*)
    Lu, é verdade que sinto inveja! Lembro dos bons tempos que chegava em casa e me afundava na poltrona para assistir. Hoje em dia, sou escrava do trabalho :) Chego em casa por volta das 22hs. e o meu relax tem sido blogar e ler, ler, ler... Beijus,

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    1. Luma, as coisas estão puxadas por aí hein, rs. E olha que já tive mais tempo para me dedicar a elas, ou já soube utilizar melhor o tempo que tenho, não sei, rs.

      Beijos.

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