17 de setembro de 2012

Cinquenta Tons de Cinza [Resenha #069]

Cinquenta Tons de Cinza

 

 

 

 

 

Sinopse: Quando Anastasia Steele entrevista o jovem empresário Christian Grey, descobre nele um homem atraente, brilhante e profundamente dominador. Ingênua e inocente, Ana se surpreende ao perceber que, a despeito da enigmática reserva de Grey, está desesperadamente atraída por ele. Incapaz de resistir à beleza discreta, à timidez e ao espírito independente de Ana, Grey admite que também a deseja.

Muito barulho se fez em torno do lançamento deste livro, alardeado como um dos maiores sucessos dos últimos tempos e ainda com cenas que, prometiam, eram pra lá de picantes. Um “pornô para mamães”, seja lá o que isso signifique. E só um aviso: eu posso soltar um ou dois palavrões durante esta resenha. Não me levem a mal, o livro exige. Ok?

Bom, com tanto hype, fiquei interessado em ler o livro e ver se era mesmo tudo isso, e também para testar meu achismo do “bom e o mais vendido” – não sei se concordam, mas altos números de venda nem sempre são sinônimos de qualidade. Com o livro em mãos confesso que penei um pouco. E explico.

Anastasia Steele é uma universitária de vinte e um anos, tímida e virgem. Cristian Grey é um executivo competente, misterioso, maníaco por controle e com um quê dominador mesmo em sua faceta mais polida, que se encanta por Anastasia justamente pela fragilidade dela. Meu problema com o livro já começa aqui: nada contra uma moça de vinte e um anos virgem e ingênua, mas ela me parece uma vítima perfeita demais para um bonitão dominador, algo do tipo “de tão diferentes foram feitos um para o outro” e o modo como ela se submete a ele me deu nos nervos, não me pareceu real mesmo para alguém inexperiente e ingênuo.

Grey vê em Anastasia uma improvável candidata perfeita para seus jogos de dominação sexual, e eu não pude deixar de gargalhar quando ele disse a ela que, palavras dele, não faz amor, mas fode com força. Como assim cara? Parece um trecho de um diálogo de um filme pornô de baixo orçamento, e não tem nada nesta frase que possa sugerir erotismo. Se a autora quis aqui criar um clima, só conseguiu me fazer gargalhar. É quase como imitação dos miados de um gatinho, não há nada de sensual nisso, pelo contrário.

Bom, em um livro sobre dominação e sexo, é de se esperar que estas cenas sejam o ponto principal da narrativa, e em “Cinquenta Tons de Cinza” elas até que são bem elaboradas, bem descritas e funcionais, mas na grande maioria das vezes deixam quem está procurando pelo pornô bastante decepcionado; e, como pornografia hoje está em todo lugar, todo mundo meio que ficou mais exigente quanto a isso.

E se o maior chamariz de toda a série não te proporciona  tanto assim, a narrativa não ajuda muito. Narrado em primeira pessoa, mostra que E.L. James possui um texto bastante comum que poderia até passar despercebido não fosse as cenas picantes e polêmicas envolvendo-as. Não há nada de extraordinário nele, e sua construção é até bem simples; além de não ajudar o fato que Anastasia é uma personagem com a qual não consegui me conectar: ela é ingênua demais, e o modo como, ainda virgem, se entrega ao cara dominador me parece forçado, pois o tempo todo ela sabe que quais os interesses dele. Sem contar os suspiros adolescentes que ela solta durante toda a narrativa, como se inebriada pelas formas perfeitas de Grey. Sim, eles soam fora de lugar.

É uma relação estranha, e, só para acrescentar, não acredito que uma moça como Anastasia aceitaria ir para cama com um cara que tem um quarto vermelho cheio de traquitanas para dominação sexual incluindo um armário cheio de porretes para quando “ela precisar ser castigada”. Na verdade, já acho estranho o bastante alguém te mandar assinar um termo de confidencialidade antes de ir pra cama com você, juntamente com um contrato estipulando o que vai ou não fazer.

Grey é estranho, mas devo lembrar que nem todo estranho é interessante. Os estranhos-interessantes quase sempre são personagens geniais. Os estranhos-estranhos são somente isso: estranhos. É isso que Grey é.

Também questionei seus limites. Confesso que suspirei aliviado quando ele diz não a coprofagia, pedofilia e zoofilia, aí também seria demais, mas sendo um dominador não colou muito ele dizer não à, principalmente, cera quente. Uma boa cera vermelha derretida é item obrigatório em qualquer produção sadomasoquista, não sei por qual razão a autora as deixou de lado…

Pois é, os adverti de que teriam alguns palavrões mas nem soltei muitos. Façam disso uma métrica para o livro: dizem que ele é erótico, mas só que não.

Daí eu fico pensando em como os americanos são mais conservadores que nós. Por lá cancelaram uma série chamada Playboy Club por pressão da sociedade mesmo antes de ela estrear. Aqui, no nosso bom Brasil, a gente vê a Juliana Paes tomando banho de tina, nua, quase todos os dias. Acho que esta é a diferença. No fundo, é preciso bem mais que um par de algemas e um porrete pra nos surpreender.

 

Cinquenta Tons de Cinza, de E.L. James (Fifth Shades of grey Tradução de Adalgiza Campos da Silva, 2012) 455 páginas, ISBN 9788580572186,  Editora Intrínseca. [Comprar no Submarino]

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46 comentários:

  1. Acho que sua resenha deu mais do que conta do recado! Esse livro não tem fundamento, razão de ser, qualidade estética ou mesmo de entretenimento. Tudo soa deslocado demais, besta demais, e concordo com o que você disse: esse lançamento só serviu para nos mostrar o quanto somos hipócritas.

    Grande abraço!

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    1. Eu fui movido pela curiosidade e não me dei bem não. Nem a parte erótica, que, diziam, se sobressaía me atraiu.

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    2. Sharon, tenho ouvido bastante isso ;) rsrsrs

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Hey! Tive que ler sua resenha!!! Super concordo quando você diz que "altos números de venda nem sempre são sinônimos de qualidade", é bem isso mesmo, as vezes um livro faz aquele barulho todo... mas acaba nos decepcionando.
    Já ouvi muitas coisas a respeito desse livro, e eu confesso que fiquei louca pra ler (ainda estou curiosa, haha).
    E como somos diferentes dos americanos né?! As vezes fico indignada com a falta de indignação da nossa sociedade, mas fazer o que né?!
    Aaaaah amei sua resenha, conseguiu transmitir muito bem sua opinião e nem precisou apelar muito para os palavrões, haha.
    Bjs, Ruama.
    http://esquiloscorderosa-ruama.blogspot.com.br/

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    1. Eu fiquei todo curioso em relação a este livro, queria saber por mim mesmo se era tudo isso e se sua vendagem tinha cabimento. Não gostei, mas leituras sempre são experiências por demais pessoais. Quem sabe você se dá melhor com ele, né?

      Beijos.

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  4. São por esses e outros motivos que não tenho interesse de ler esse livro. Me parece muito banca de jornal ou ainda bem bem pior.
    Mas não vou ficar julgando um livro sem ler. Mas definitivamente, esse livro não vai entrar para minha de lidos, pelo menos por livre espontânea vontade.
    Excelente resenha, Luciano!

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    1. Lucas, quis ler justamente para tirar a prova, e ele não mexeu tanto comigo, faltou certa conexão...

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  5. Também achei o livro extremamente mal escrito e as cenas de sexo decepcionantes. Muito barulho por nada. Mas pelas vendagens, parece que muita gente gostou.
    Beijo, Nadia
    http://navirj.blogspot.com.br/

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    1. É, Nádia, parece que muita gente gostou mesmo. Mas não sei até onde isso é curiosidade, como foi no meu caso.

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  6. Ri demais com essa resenha, principalmente na parte da cera quente e sadomasoquismo. =O

    Cinquenta Tons de Cinza não é meu tipo de livro, às vezes até leio algo diferente para descontrair, mas sempre acabo nos infantojuvenis.

    O livro mais pornográfico que já li foi "Os 120 dias de Sodoma" do Marquê de Sade, que é muito, muito, muito bom!

    Encontrei o ator que interpretará o Grey no cinema no estande da Intrínseca, na bienal. O cara estava algemando as meninas para posar para a foto e a fila da algema estava imensa...rsrs!

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    1. Hahaha, muita gente entrou no clima. Eu ainda tenho que ler Sade, bem lembrado. Os livros tem até alguns momentos, mas não é aquela Brastemp não.

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  7. kkkkkkk... Eu to rindo, mas é sério kkkk... Eu realmente não queria dizer isso, mas "Eu já sabia" que ia dar nessa resenha na hora que vi vc dizendo que ia ler.

    Por isso estou rindo pacas e ri a cada paragrafo. Fico imaginando tua cara de leitor exigente enquanto lia o texto de James e não consigo deixar de ri... Ai, posso ri muito a essa hora da manhã não rsrsr...

    Eu achei 50 tons fraquinho, fraquinho. Li por curiosidade e sem-vergonhice literária pura, eu realmente adoro uma porcariazinha literária.

    Há quem diga que o livro pode se tornar uma fonte de apimentação do casamento ou de informação, mas acho que há livros melhores no Sebo que frequento para esse fim. E depois do post da Luma, que fiquei mastigando por muito tempo, acabei pensando que esse livro presta um desserviço quando o assunto é informações sexuais.

    Imagina uma adolescente de uma família que não aborda sexo em seu ambiente doméstico tendo um encontro com esse tema a partir de 50 tons? Coitada da criança, vai ficar traumatizada.

    E, sim, quando falo isso penso em moças como eu fui, parece absurdo, mas nem todas as pessoas tem acesso a novelas globais, minha comunidade religiosa por exemplo dizia que ver tv era pecado até bem pouco tempo atrás, produções como Gabriela só se fosse escondida... A literatura foi uma boa fonte de informações para todo tipo de tema tabu e ainda é para muita gente... Começo a pensar que os sexy shoppings nunca lucraram tanto.

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    1. É, não foi fácil não!

      Eu sou exigente mesmo, confesso, e se o livro enrosca logo no começo a coisa fica difícil. Grey e Anastasia não me convenceram, desde o começo tive certa dificuldade com a dupla, e as falas dele sempre me soaram hilária, ao invés de qualqer coisa.

      E é um risco mesmo que uma moça desinformada conheça o sexo através dele, porretes e algemas não são agradáveis pra todo mundo ;)

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    2. Ah, Pandora, as meninas do meu tempo começavam com Sidney Sheldon, duas ou três cenas quentes por livro... mas ó, acho que mesmo sendo o tipo "vende muito e não é tão bom assim", o velho Sheldon é melhor que os Tons de Cinza.

      E eu também lia Harold Hobbins... tinha uns usos para barras de chocolate bem diferentes. Eu estou meio decepcionada com a indústria editorial ultimamente... eles param de divulgar os bons (ou pelo menos, médios) livros de antigamente para "lançar com estardalhaço" grandes porcarias.

      Humpf.

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    3. Sharon, o mercado anda bem estranho. Qualquer coisa com as palavras-chave sexo, distopia e trilogia são alardeadas como obra-prima. A gente meio que fica refém disso. Hoje em dia pouco se fala dos clássicos...

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    4. Sharon, Sidney Sheldon me deixou com muito sentimento de culpa nessa vida. Mas nada tão drástico como alguns autores francese rsrs... Eu também sofro de decepção cronica com a indústria editorial, muita coisa ruim lançada com estardalhaço. Humpf mesmooo!!!

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  8. Eu li uns trechos de "Cinquenta tons de cinza" só pra matar um pouco da curiosidade e, na boa, que narrativa besta. Anasrasia é uma idiota. É, essa a palavra. Ela é uma babaca. Não há gente ingênua assim mais. Não pelo fato de ser virgem, mas pelo fato de ser ingênua também em pensamentos e suspiros que ela sempre dá quando fala ou chega perto do Grey. E o Grey não convence como pervertido. A E. L. James não soube trabalhar bem seus personagens. Todos soam tão superficiais e... Ai, nem sei, sei que eu não leria esse livro. É muita babaquice para o meu gosto (risos).

    Você fez uma resenha boa de um livro ruim. Parabéns! ;)

    Ah, agradeço pela sua visita no Sacudindo Palavras. Sim, leia "A linguagem das flores", é um livro ótimo.

    Beijo!

    Sacudindo Palavras

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    1. É bem por aí mesmo. Nem a narrativa salva. A gente entra com curiosidade e sai de mãos vazias, o que é uma pena.

      Beijo.

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  9. Boa!
    Livros assim me mostram duas coisas: 1) que os americanos (no caso, americanas) em geral continuam a ser uns tapados (desculpem, mas é o que eu sempre achei através de observação); 2) o nível dos best-sellers atuais: medíocres, sem nada de diferente e interessante a mostrar, exatamente como os que deles gostam (desculpem outra vez... hoje estou um pouco ácida demais).
    Bjs.

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    1. Sônia, o nível dos lançamentos do mercado me parecem mesmo nivelados por baixo, o que é ruim, e quem perde somos nós, leitores.

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  10. Luciano, sem chances de eu ler esse livro. Não faz muito tempo que comentei numa outra resenha desse livro e falei a mesma coisa. Porém, sou obrigada a concordar com você em uma coisa: brasileiro não tem esse lado conservador e por isso acaba não impressionando tanto.

    Gislaine,
    atualizado, comenta?
    Jeito Inédito


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    1. Gislaine, estamos mais acostumados com a coisa nua e crua, não é qualquer coisinha ou insnuação que nos vai fazer vibrar.

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  11. Meu exemplar tá ali, guardadinho..mas não sei pq cargas d'agua ainda não me atrevi a ler. sei lá, se é esse tanto de resenha negativa que ando lendo ou se não é bem o que gosto de ler(isso é um fato)
    Mas falou-se e escreveu-se tanto sobre o livro, que acabei comprando faz um tempinho.
    Somos hipócritas, isso é outro fato incontestável(como a leitora lá em cima, também escreveu)
    Ainda acabo lendo, só não sei qdo..rs

    Beijo e parabens pela resenha sincera!

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    1. Eu o li para tirar a prova, e, claro, também curioso pelo tal erotismo. Muita gente vai se dar bem com o livro, eu não consegui me conectar a ele não, mas quem sabe você tem mais sorte, rs, com livros acontece muito, e as opiniões são sempre divididas.

      E muito obrigado ;)

      Ah, quando ler conta pra gente como foi ;)

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  12. O livro saiu, fez sucesso. Li resenhas, li sinopses e minha alma não pediu nem o cheiro de livro "novo" do exemplar.
    Olhei as capas, olhei o título e tudo que minha consciência diz é: Não tenho a menor vontade de ler.
    Algumas pessoas vão ler por mera curiosidade do tão famoso "erotismo" (Desculpem, erotismo na minha Época era Emanuelle e seus livrinhos traduzidos aqui no Brasil pela Clarice Lispector) ou já vão ler com um sadismo nos olhos esperando as cenas mais catastróficas para argumentar.
    Eu, como um leitor chato e ranzinza, ficarei longe esperando a poeira baixar.
    Eu ficaria deveras impressionado se esse livro tivesse sido escrito por uma Japonesa, já que o conceito de Erotismo deles é completamente diferente do resto do mundo. Uma Americana? Acho que ela ficaria surpresa ao chegar no nosso País e ver que o povo Brasileiro não sorveu sua tão malfadada "história erótica" como ela gostaria.

    Um abraço.
    Jon

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    1. Jon, obrigado pela menção à Emanuelle. Quem foi adolescente nos 80/90 certamente a conhece!

      Acho que é, mesmo, um erotismo que choca (ou atrai) povos mais conservadores que o nosso, que estamos acostumados a peito e bunda e sexo. A diferença maior é essa. Aqui, para o Brasil, os 50 tons pouco puderam acrescentar.

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  13. Luciano,
    vou assinar embaixo de todos os seus palavrões, o livro não é erótico é irritante. Dominação? Vão ler História D'O, o clima é muito melhor. Tem uma satira a um trecho do livro no you tube, com o Marcelinho, já viu? É o melhor que esse livro me proporcionou.
    abs
    Jussara

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    1. Ah, eu tenho de ver este vídeo do Marcelinho, já me recomendaram ele ;) rsrs

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  14. Já ouvi falar bem e mal desse livro, mas queor poder tirar minha proprias conclusões em breve, creio que deve ser uma leitura no minimo diferente pelo contexto sadico :)
    otima resenha ♥

    http://himi-tsu.blogspot.com.br/

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    1. Shizu, é o melhor a fazer, para tirar suas conclusões. Foi o qu fiz ;)

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  15. Eu nem li, mas concordo totalmente com você e olha que eu só cheguei a ouvir a leitura daquele bonequinho, Marcelinho, acho... Achei a narrativa e descrições pra lá de pobres. Acredito que é como você falou: estamos acostumados com coisas mais "agressivas". rs

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    1. Janaina, também penso assim. E, definitivamente, tenho que ver o vídeo do Marcelinho, rsrs.

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  16. Comentário maldoso, desnecessário e infeliz: legal que a resenha de 50 tons de cinza é a de número 69

    ;)

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  17. Devo confessar que, de uns anos para cá, tenho tido um certo preconceito com bestsellers. Não deixo de ler, mas não figuram no topo da minha lista de desejos. E como não estou num período "rica" de vida, os livros que ando comprando são aqueles mais desejados. Eu não tenho orgulho de dizer que tenho preconceito. O problema é que fiquei sem paciência.

    Esse livro, "50 tons de cinza", uma amiga me recomendou muito, mas vivo com preguiça de comprar e ler. E quanto mais leio críticas como a sua, de gente cuja opinião eu valorizo, menos ainda tenho vontade de ler.

    Acho que vai ficar pra outra vida. Haha!

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    1. Marina, o livro não "conversou" comigo não, e mesmo o maior atrativo que se alardeia nele, o erotismo, é bem morno, nada fora do normal. Li por curiosidade, mas não pretendo elr as continuações não.

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  18. Para quem leu Dona Flor e seus dois maridos e Gabriela aos treze anos, Mr. Grey é fichinha.

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    1. Pois é, não entendo como os leitores tem feito cara de "isso é novidade"! Não é minha gente, rs.

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  19. confesso que não gosto muito deste tipo de livro, mas fiquei muito animado para ler cinquenta tons de cinza .
    espero ler em breve

    Luciano Barbosa
    do blog
    http://luciano-aod.blogspot.com.br/

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    1. Luciano - belo nome, rs - é bom que leia e tire suas conclusões, eu tentei e não gostei. Caso o leia conte o que achou ;)

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  20. Confesso que a primeira impressão quando comecei o livro foi exatamente essa! Por que um mocinha, inocente e virgem?
    Na verdade, acho que é só o lado "preconceituoso" dos romances, como se (nós) as não-tão mocinhas, não virgens, e nem um pouco ingênuas, não merecessem viver uma história de amor incrível!!!
    Nesse ponto o livro foi muito previsível, assim como no fato de Grey ser rico, jovem, e lindo (sonho de toda mulher, mesmo depois de todo o blá-blá-blá de independência, feminismo e tal)

    Quanto a parte "erótica", achei legal. Acho que vendeu muito justamente por não ser pornográfica, mas sim erótica... considero aí uma certa diferença entre os termos.

    Quanto ao lance da cera quente, não vou me emitir opinião, volto depois de experimentar, ok?! kkkk

    Bju!

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  21. Ótima resenha... Não tenho interesse algum pelo livro, li a resenha porque tenho vistos muitos comentários. Escrevi alguns contos picantes, então quis ler também tua opinião sobre as cenas quentes...
    Parece um emaranhado de clichês... rs

    :D

    Abs

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  22. Ótima resenha,eu também não entendo todo esse "frisson". É uma novidade no mercado e talvez seja esse o motivo, tenho o livro e já estou na metade.

    Beijos
    Lu Apaixonada por Romances

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  23. Oi adorei sua resenha!.. muito obrigado...me fez se interessar pelo livro....mas vc já leu o livro reverso escrito pelo autor Darlei... se trata de um livro arrebatador...ele coloca em cheque os maiores dogmas religiosos de todos os tempos.....e ainda inverte de forma brutal as teorias cientificas usando dilemas fantásticos; Além de revelar verdades sobre Jesus jamais mencionados na história.....acesse o link da livraria cultura e digite reverso...a capa do livro é linda ela traz o universo de fundo..abraços. www.livrariacultura.com.br/scripts/resenha/resenha.asp?
    busca.livrariasaraiva.com.br/saraiva/Reverso
    www.buqui.com.br/ebook/reverso-604408.html

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Oscar