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1 de dezembro de 2014

Maximun Ride – Projeto Angel: Fugitivos Livro 1, de James Patterson [Resenha #198]

Maximun Ride - Texto


Sinopse: Maximum Ride tem 14 anos. Ela e os seus amigos seriam crianças normais se não tivessem o dom de voar. Para algumas pessoas esse poder seria um sonho, mas, no caso da turma de Max, a vida se transformou em um pesadelo sem fim desde que a perseguição dos Apagadores começou. Seja em cima das árvores do Central Park, em uma jornada escaldante no deserto da Califórnia ou nas entranhas do metrô de Nova York, Max e sua nova família lutam para compreender por que eles são diferentes de todos os outros seres humanos. A maior dúvida é: eles vão salvar a humanidade ou ajudar a destruí-la? Impossível ficar indiferente a Max! Sarcástica, corajosa e meio impaciente, ela é a líder mais poderosa e forte que você já conheceu. Ao mesmo tempo em que luta para se proteger e salvar a vida dos seus amigos, Max tenta entender por que tudo tem que ser tão difícil e diferente para eles. Se você gosta de ação rápida, dinâmica, daquelas de tirar o fôlego, com vilões que você ama odiar... Este é o seu livro! Uma aventura fantástica e imprevisível, que emociona e desperta a imaginação.


Minha primeira experiência com Patterson não foi muito positiva. A série “Witch & Wizard” tinha alguns problemas na condução que acabaram me afastando, como os protagonistas infantilizados e a narrativa que queria ser mais do que realmente era. Parei no segundo livro, sem expectativas de retorno. Mas, quando li “Caçadores de Tesouros”, meio que me reconciliei com o autor. É um livro infanto-juvenil que me divertiu bastante durante a leitura, o que, por tabela, me animou a ler “Maximun Ride”.

4 de novembro de 2014

O Sortilégio – Trilogia da Magia Livro 1, de Cliff McNish [Resenha #194]

O Sortilégio


Sinopse: Rachel e seu irmão mais novo, Eric. Toda noite eles tinham estranhos pesadelos povoados por feiticeiros monstruosos e crianças perdidas na neve. Até que um dia os terríveis sonhos viraram realidade: ambos acordam no mundo gelado e sombrio de Ithrea, o universo da mais maléfica de todas as criaturas, a bruxa Dragwena. O seqüestro das crianças se dá porque Dragwena está à procura de uma menina especial – a criança-esperança, cujos poderes poderão ajudá-la a conquistar a Terra. E ela tem uma grande intuição de que essa menina possa ser Rachel. Exultante com a nova aquisição em Ithrea, a bruxa celebra a companhia da nova aliada, mas ela não imaginava que para dominar a menina ela teria que colocar em prática seus maiores feitiços.

Rachel, que pouco a pouco descobre seus próprios poderes, resiste com firmeza à dominação de Dragwena. Ela acabará encontrando auxílio entre os escravos da bruxa, que durante anos falaram sobre a lenda da menina que vai derrotar a feiticeira e libertar a todos. Resta saber se Rachel é mesmo essa criança especial...

As narrativas de McNish ostentam como pano de fundo uma luta de valores entre o bem e o mal, conduzida por heróis de aceitação inquestionável. Para quem gosta de tramas que misturam magia, transformações e intermináveis combates fantásticos entre bruxas e feiticeiros, O sortilégio – primeiro volume da Trilogia da Magia –, criado por Cliff McNish, é impecável.


Tenho os três livros da “Trilogia da Magia”, escritos pelo Cliff McNish, em casa há um bom tempo, e sempre senti certa curiosidade em lê-los, então foi com alguma expectativa que comecei a leitura do primeiro livro, “O Sortilégio”, tinha até mesmo a convicção de que leria os três esta semana – são bem curtos – finalizando de uma vez a trilogia.

Mas não será bem assim.

25 de agosto de 2014

Caçadores de Tesouros, de James Patterson & Chris Grabenstein [Resenha #185]

Caçadores de Tesouros - Texto


Sinopse: CAÇAR TESOUROS? ENFRENTAR PIRATAS? MOLEZA! ESSA TURMA É RADICAL! Os pais de Bick Kidd são caçadores de tesouros mundialmente famosos, que desapareceram misteriosamente. Agora, Bick e os seus irmãos Beck,Tommy e Tempestade precisam cumprir a última grande missão de seu pai e sua mãe. Mas a vida dos garotos corre perigo agora que eles estão sozinhos no meio do oceano. Junte-se a esta aventura, na mais perigosa e divertida caçada da sua vida!


Tive meus problemas com a série Witch & Wizard, do James Patterson, escrita sempre com um parceiro. No primeiro livro, apesar de ter identificado alguns problemas, acreditei que no segundo volume – e escrevendo com um autor diferente daquela vez – esses problemas fossem em parte sanados. As coisas melhoraram em alguns aspectos, mas ainda ficou à desejar, o que me fez pensar que ainda não havia encontrado o Patterson em um terreno onde ele se apresentasse “tão grande quanto sua fama”. Daí veio o “Caçadores de Tesouros”.

10 de julho de 2014

De Repente Acontece, de Susane Colasanti [Resenha #177]

De Repente Acontece - Texto


Sinopse: De repente acontece fala daquelas paixões que começam do jeito errado e têm tudo para terminar errado – mas, depois de ler a última página, a gente acredita que o amor existe. Se você é uma menina, este livro vai ajudá-la a entender o que se passa na cabeça dos garotos. Se é um menino... Bem, se você é um menino, também vai gostar de De repente acontece. Uma história simpática, com cara de vida real. E que poderia acontecer com você ou com a sua melhor amiga!


Algum tempo atrás tive um momento um pouco conturbado, as leituras não fluíam como deveriam e eu queria ler um livro simples, que me proporcionasse uma leitura “de perfumaria”, coisa de momento. Daí me lembrei que eu tinha uma pendência com a autora Susane Colasanti, e que seria um bom momento para resolver esta questão.

Quando li o “Bem Mais Perto”, há quase dois anos atrás, eu felicitei a autora por, entre outras coisas, ser um livro bem escrito e pelas críticas ao sistema tradicional de ensino que ela fazia durante a narrativa. Não era o foco, claro, mas achei bem colocadas as opiniões que ela teceu em um momento ou outro. Assim, fui com alguma vontade ler o próximo lançamento da autora por aqui, o “Esperando Por Você”, e tudo corria de forma semelhante ao “Bem Mais Perto”, até que a personagem principal afirma que o fato de ela estar com depressão se deve à sua “falta de vontade de ser feliz”. Ah, vá! Felicidade não é pompoarismo.

23 de junho de 2014

Minha Vez de Brilhar, de Erin E. Moulton [Resenha #175]

Minha Vez de Brilhar - Com Texto

 

 

 

 

 

 

 

 


Sinopse: Em uma noite, Indie faz um pedido para uma estrela. Ela quer muito reencontrar a sua lagosta de estimação, e também quer que sua irmã Bibi volte a gostar dela. Mas ter os seus desejos realizados pode exigir dedicação integral! Indie trabalha no teatro durante o dia, mostrando a Bibi e seus amigos o quanto ela pode ser útil. À noite, ela procura sua lagosta perdida, e para isso conta com a ajuda de seu novo grande amigo, Owen. Tudo vai bem até que Bibi e sua turma começam a pegar no pé de Owen, o maior exemplo de nerd e futuro loser. Será que Indie vai conseguir manter em segredo sua amizade com Owen? Será que, para ser uma pessoa melhor, Indie precisa mesmo ser diferente?


Há quem defenda que é uma perda de tempo que uma pessoa leia livros que são indicados para leitores de uma faixa etária menor que a dela. Bom, eu acho que é uma perda de tempo ficar se metendo na vida alheia e decidindo o que é ou não válido que ela leia. Se eu levasse esses extremistas que parecem fazer parte de uma milícia literária em conta, teria perdido uma excelente experiência com um livro infantojuvenil. Estou falando do “Minha Vez de Brilhar”.

26 de maio de 2014

Graffiti Moon, de Cath Crowley [Resenha #172]

Graffiti Moon - Texto


Sinopse: Uma aventura emocionante e perigosa como um grafite clandestino. Uma noite de arte e poesia, humor e autodescoberta, expectativa e risco e, quem sabe, amor verdadeiro. Um artista, uma sonhadora, uma noite, um significado. O que mais importa? O ano letivo acabou, aliás, o último ano do ensino médio. Lucy planejou a maneira perfeita de comemorar: essa noite, finalmente, ela encontrará o Sombra, o genial e misterioso grafiteiro, cujo fantástico trabalho se encontra espalhado por toda a cidade. Ele está de spray na mão, escondido em algum lugar, espalhando cor, desenhando pássaros e o azul do céu na noite. E Lucy sabe que um artista como o Sombra é alguém por quem ela pode se apaixonar — se apaixonar de verdade. A última pessoa com quem Lucy quer passar essa noite é o Ed, o cara que ela tem tentado evitar desde que deu um soco no nariz dele no encontro mais estranho de sua vida. Mas quando Ed conta para Lucy que sabe onde achar o Sombra, os dois de repente se juntam numa busca frenética aos lugares onde sua arte, repleta de tristeza e fuga, reverbera nos muros da cidade. Mas Lucy não consegue ver o que está bem diante dos seus olhos.


Depois de semanas difíceis, só mesmo um livro muito bom para fazer com que o leia de um impulso só. Graffiti Moon é desse tipo de livro, e agora tenho a difícil missão de falar sobre ele. É aquela velha história: é muito difícil falar sobre algo de que você gostou tanto. Vou tentar.

27 de janeiro de 2014

Divergente – Divergente Livro 01, de Veronica Roth [Resenha #157]

Divergente - Texto


Sinopse: Numa Chicago futurista, a sociedade se divide em cinco facções – Abnegação, Amizade, Audácia, Franqueza e Erudição – e não pertencer a nenhuma facção é como ser invisível. Beatrice cresceu na Abnegação, mas o teste de aptidão por que passam todos os jovens aos 16 anos, numa grande cerimônia de iniciação que determina a que grupo querem se unir para passar o resto de suas vidas, revela que ela é, na verdade, uma divergente, não respondendo às simulações conforme o previsto.

A jovem deve então decidir entre ficar com sua família ou ser quem ela realmente é.

E acaba fazendo uma escolha que surpreende a todos, inclusive a ela mesma, e que terá desdobramentos sobre sua vida, seu coração e até mesmo sobre a sociedade supostamente ideal em que vive.


Ok. Demorei muito tempo para ler “Divergente”, acompanhava as resenhas da Lu Tazinazzo sobre a série e sempre fiquei interessado em lê-la mas algo me prendia, sempre deixava pra depois, até que ganhei uma promoção no aceita um Leite? Com o livro em mãos – e mais o exemplar de “Insurgente” – não tinha mais um motivo para protelar, agora era ler e ver o que achava da série e de todo o hype que ela gerou. Bom, não podia ter me saído melhor.

3 de maio de 2013

O Cavaleiro Fantasma [Resenha #125]

O Cavaleiro FantasmaSinopse: Jon Withcroft não estava nada feliz. E quem gostaria de ser mandado para um internato bem quando a mãe tinha arranjado um namorado novo? Pois, quando chegou em Salisbury, o garoto só pensava nos acidentes que o Barba (apelido “carinhoso” pelo qual Jon se refere ao seu grande rival) poderia estar sofrendo e no que seria escrito na lápide dele caso algum escorregão fosse fatal.

Até que... na sexta noite em Salisbury, Jon descobre um novo motivo para querer voltar correndo para casa: ele passa a ser perseguido por um bando de fantasmas, que desejava nada mais nada menos que a sua morte.

Mas em vez de pedir ajuda para a mãe, Jon recorre a um outro protetor: sir William Longspee, um cavaleiro fantasma que está enterrado na catedral da cidade e que jurou, antes de ser assassinado, estar sempre ao lado dos fracos e inocentes. Ao lado de Jon e de sua amiga Ella, sir William percorre cemitérios e duela contra zumbis, lutando não só para ajudar as crianças como também para cumprir seu próprio destino. Mas, para saber qual seria esse grande mistério que ronda nosso nobre cavaleiro fantasma, só lendo a história toda.

Minha primeira experiência lendo um livro da autora Cornelia Funke, “O Cavaleiro Fantasma” traz um garoto, Jon, contando como foram suas aventuras quando foi mandado para um internato pela mãe, para que – ele suspeitava – ela pudesse ter uma nova chance de amar alguém, mesmo que esse alguém fosse um dentista – profissão mais odiada por dez em cada dez crianças; dono de uma barba estranha, sendo então, justamente apelidado por ele como o “Barba” – evitando seu novo namorado de ter de aturar todas as artimanhas de seu filho para fazer naufragar o relacionamento.

21 de dezembro de 2012

Gelo Negro – O Jovem Sherlock Holmes Livro 3 [Resenha #093]

O Jovem Sherlock Holmes Livro 3 Gelo Negro

 

 

 

 

Sinopse: Quando o irmão de Sherlock é surpreendido com uma faca nas mãos, debruçado sobre um cadáver, todas as evidências indicam que se trata de um assassinato. Mas o garoto não acredita nisso, e sua natureza inquieta não o permitirá deixar de lado a oportunidade de investigar o caso a fundo — especialmente porque dessa vez não é apenas a solução de um mistério que está em jogo. Caso a verdade não venha à tona, Mycroft será condenado à forca. Em uma eletrizante busca por provas, Sherlock irá mais longe do que jamais foi, até a distante Moscou. Para salvar Mycroft, ele precisa deduzir a identidade do verdadeiro criminoso, mas as dúvidas são muitas. E os perigos também.

Nada como um livro leve pra me “desintoxicar” da leitura de “No Meu Peito Não Cabem Pássaros”. E Gelo Negro é um livro perfeito para isso. Parte da série “O Jovem Sherlock Holmes”, aqui acompanhamos o futuro detetive me mais uma grande aventura.

13 de dezembro de 2012

Quem Poderia Ser a Uma Hora Dessas? [Resenha #091]

Quem Poderia Ser a Uma Hora Dessas

 

 

Sinopse: Em uma cidade decadente, onde se criam polvos para a produção de tinta, onde há uma floresta de algas marinhas e onde um dia funcionou uma redação de jornal em um farol, um jovem Lemony Snicket começa o seu aprendizado em uma organização misteriosa. Ele vai atender seu primeiro cliente e tentar solucionar o seu primeiro crime, aos comandos de uma tutora que chama carro de “esportivo” e assina bilhetes secretos. Lá, ele vai cair na árvore errada, vai entrar no portão errado, destruir a biblioteca errada, e encontrar as respostas erradas para as perguntas erradas - que nunca deveriam ter passado pela cabeça dele. Ele escreveu um relato sobre tudo o que se passou, que não deveria ser publicado, em quatro volumes que não deveriam ser lidos. Este é o primeiro deles.

Perguntar para qual faixa etária Lemony Snicket escreveu este livro é uma pergunta errada. Primeiro volume de uma série, "Quem Poderia Ser a Uma Hora Dessas" é o tipo de livro que pode ser lido por qualquer um e boa parte destes leitores vão apreciá-lo. É o tipo de livro que me agrada, me proporciona uma boa leitura sem exigir tanto. Alguns de meus melhores momentos como leitor foram proporcionados por livros assim, e não faz muito tempo…

22 de novembro de 2012

Meu Hamster é um Gênio – Cheiroso e Ben Travesso Livro 1 [Resenha #085]











Sinopse: Benjamin Travesso é um garoto de nove anos, muito esperto, mas que... odeia matemática. Cheiroso é um hamster falante que detesta sementes e, acredite se quiser, É UM GÊNIO! Juntos são de arrasar! Daqui para frente, Ben e seu novo animal de estimação irão viver aventuras, desafios e perigos inacreditáveis. Mas será que conseguirão ganhar a aposta que o terrível professor de matemática do Ben, o Barba-Negra McCreedy, acabou de fazer? Cheiroso terá de ajudar Ben com os deveres de casa. Ben precisará vencer a desconfiança de todos. E juntos aprenderão uma grande e valiosa lição.


Meu Hamster é um Gênio é o primeiro livro publicado pela Editora Valentina, e é bom ver que começaram com o pé direito.

No livro, escrito por Dave Lowe, Ben é castigado por sua mãe após amarrar sua irmã na cama – a pedido dela, que fique claro. Para tentar fazer com que o garoto amadureça e tenha alguma responsabilidade, ela, a mãe, decide que ele deve ter um bichinho de estimação, ficando encarregado de cuidar dele: alimentar, higienizar, zelar pela segurança e etc. É aí que entra o hamster, que ganha o nome de Jasper Bumbum Cheiroso, ou apenas Cheiroso.

3 de outubro de 2012

É o Primeiro Dia de Aula…Sempre! [Resenha #074]

É o primeiro dia de aula... sempre!

 

 

 

Sinopse: No primeiro dia de aula Artie cai da cama e bate a cabeça. Então, no café da manhã, seu irmão mais novo derruba a calda da panqueca no cabelo dele, que não tem tempo para lavá-lo. No caminho, um caminhão passa por uma poça d'água e espirra toda a água nele. Não é só o primeiro dia de aula - é o pior dia de aula da história. Na manhã do dia seguinte, Artie caí da cama e bate a cabeça. Seu irmão mais novo derruba a calda da panqueca no cabelo dele e... Hã??? Tudo está acontecendo exatamente da mesma maneira que no dia anterior! O primeiro dia de aula se repete no dia seguinte, e no dia seguinte, e no dia seguinte... Será que Artie vai conseguir encontrar um jeito de mudar isso? Ou será o primeiro dia de aula... SEMPRE?

Me atrevo a dizer que ninguém em sã consciência gosta do primeiro dia de aula na escola. O retorno das férias para mim sempre fora um processo penoso, e eu sofria algumas semanas por antecipação. A escola não é, por mais que os pedagogos possam insistir em dizer, um lugar acolhedor e aconchegante, voltado ao enriquecimento cultural e blábláblá.  Mas caso você ainda esteja em idade escolar e seja menor de idade, façam como eu: dediquem-se o máximo possível, tire as melhores notas, quantos mais você estudar e se empenhar, mais cedo você sai de lá. E, por tabela, tudo o que aprendeu será de alguma utilidade um dia – na maioria das vezes bem antes do que você pensa.

29 de junho de 2012

Ladrão de Olhos – As Aventuras de Peter Nimble [Resenha #056]

Ladrão de Olhos

 

 

Sinopse: O que o destino reserva a uma criança cega e órfã, que usa seus dotes para roubar todo tipo de objeto de qualquer tipo de pessoa? Uma criança que dorme em um porão escuro e frio durante o dia e é obrigada a sair furtivamente à noite para cometer seus delitos e, assim, sobreviver? O que o destino reserva a um garoto de dez anos que já é considerado o maior ladrão que já nasceu? O destino, caro leitor, reserva a essa pobre criatura três olhos mágicos, que irão levá-lo a uma viagem inesquecível, na qual inimigos e estranhas criaturas estarão à espreita em lugares completamente deslumbrantes e magníficos! O destino lhe reserva um amigo que estará por perto sempre que precisar e aventuras que farão de Peter Nimble, o órfão, o cego, o pobre coitado, um dos maiores heróis que já existiu!

Nunca havia pensado em um protagonista cego para um livro infantojuvenil. Existe um certo tabu sobre a cegueira, poucos se sentem confortáveis em mesmo apenas pensar sobre ela, então um livro com um herói órfão, pobre, cego e escravizado por um adulto inescrupuloso era algo difícil de imaginar. Ainda bem que me deparei com Ladrão de Olhos, primeiro romance de Jonathan Auxier. Com os direitos já vendidos para o cinema e algumas comparações com Harry Potter (não na estória em si, mas no fascínio que ela causa), Peter Nimble tem tudo para se tornar um personagem memorável.

Oscar