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9 de fevereiro de 2016

Não Pare! – Trilogia Não Pare #1, de FML Pepper[Resenha #242] [Desafio De E-books Nacionais 2016]

Não Pare


Sinopse: Nina Scott não suportava mais a vida nômade e solitária que sua mãe, Stela, a obrigava a ter. Mudar de cidade ou de país a cada piscar de olhos, conviver com tantas perguntas que a consumiam, assombrada por mistérios de um passado guardado a sete chaves. Agora, aos 16 anos, a garota das estranhas pupilas verticais exigia respostas.

E, para sua péssima sorte, elas já estavam a caminho!

Quando Stela decide ficar em Nova York, Nina acredita que seu sonho de ter uma vida normal vai se tornar realidade. Finalmente terminará o ano letivo em um mesmo colégio, poderá fazer amigos sem ter que abandoná-los em seguida, viver um grande amor, amadurecer, criar raízes... Enfim, curtir a juventude.

Mas o “normal” está muito longe da vida de Nina!

Perdida no olho de um furacão de mortes e inexplicáveis acidentes, tendo que esconder os terríveis fatos da mãe paranoica, Nina começa a desconfiar da própria sanidade mental, de tudo e de todos. O que explicaria os paralisantes calafrios, a perda de visão e de memória que experimentava sempre que alguém morria ao seu redor? O que ela teria a ver com os bizarros e sobrenaturais acontecimentos? Estariam eles interligados?

Seria a Morte sua companheira para toda a vida?

É chegada a hora da verdade


Me surpreendi muito!

18 de maio de 2015

Simplesmente Ana, de Marina Carvalho [Resenha #218]

Simplesmente Ana


Sinopse: Imagine que você descobre que seu pai é um rei. Isso mesmo, um rei de verdade em um país no sudeste da Europa. E o rei quer levá-la com ele para assumir seu verdadeiro lugar de herdeira e futura rainha…

Foi o que aconteceu com Ana. Pega de surpresa pela informação de sua origem real, Ana agora vai ter que decidir entre ficar no Brasil ou mudar-se para Krósvia e viver em um país distante tendo como companhia somente o pai, os criados e o insuportável Alex.

Mudar-se para Krósvia pode ser tentador — deve ser ótimo viver em um lugar como aquele e, quem sabe, vir a tornar-se rainha —, mas ela sabe que não pode contar com o pai o tempo todo, afinal ele é um rei bastante ocupado. E sabe também que Alex, o rapaz que é praticamente seu tutor em Krósvia, não fará nenhuma gentileza para que ela se sinta melhor naquele país estrangeiro.

A não ser… A não ser que Alex não seja esta pessoa tão irascível e que príncipes encantados existam.

Simplesmente Ana é assim: um livro divertido, capaz de nos fazer sonhar, mas que — ao mesmo tempo — nos lembra das provas que temos que passar para chegar à vida adulta.


Primeiro, uma coisa que é fato: “Simplesmente Ana” não tem um enredo original; livros, filmes e séries já contaram uma história parecida, da moça comum que em um belo dia descobre ser a filha perdida de um monarca. Mas este é um tema que mexe com toda uma geração – e até mais de uma – criada sob a sombra das princesas da Disney e seu ideal de pureza pela monarquia (olha o “O Rei Leão” aí que não me deixa mentir), somos naturalmente curiosos sobre o tema, e, especificamente, eu, em como a autora iria desenvolver sua história sob bases já tão amplamente utilizadas.

2 de março de 2015

A Garota que Tinha Medo, de Breno Melo [Resenha #207]

A Garota que tinha medo


Sinopse: A Garota que Tinha Medo - Marina é uma jovem que faz tratamento para a síndrome do pânico. Às voltas com o ingresso na universidade, um novo romance e novas experiências, Marina tem seu primeiro ataque de pânico. Sua vida vira de cabeça para baixo no momento mais inapropriado possível e então psiquiatras e psicólogos entram em cena. Acompanhamos suas idas ao psiquiatra e ao psicólogo, o tratamento farmacológico e a psicoterapia. Ao mesmo tempo, conhecemos detalhes de sua vida amorosa e sexual, universitária e profissional, social e familiar na medida em que elas são marcadas pela síndrome. Um tema atual. Uma excelente obra tanto para conhecimento do quadro clínico como entretenimento, narrada com maestria e de uma sensibilidade notável.


Meu primeiro contato com o livro se deu através da resenha que a Alessandra Tapias publicou em seu blog, o Tô Pensando em Ler. Lá comentei o quanto o tema me era caro por ter pessoas bastante próximas a mim que já sofreram com isso, e isso, de certa forma, atraiu a atenção do autor, Breno Melo, que entrou em contato perguntando se gostaria de ler o livro. Bom, é claro que sim!

8 de julho de 2013

A Ideia, de Lucas Chagas [Resenha #135]

A IdeiaSinopse: Um homem, no limite do sofrimento, decide compartilhar sua jornada e escreve a mais sincera declaração de amor. Dessa forma, ele leva até você, leitor, a trajetória vívida de uma paixão que, sem imaginar, mudaria sua forma de ver a vida. Beatrice Dumont, 23 anos, estava habituada à mesmice da sua vida, mas percebe, durante uma noite de forte chuva, que aproveitava pouco sua juventude. E tudo parece piorar quando ela se apaixona por Benjamim. Porém, ela nem imagina o que a espera... Sem achar uma luz no fim do túnel, sente a necessidade de dar um passo em direção à mudança de vida. Mas o que ela parecia ter esquecido é que a felicidade, muitas vezes, pode trazer consigo perdas irreparáveis, principalmente quando os laços afetivos com as pessoas que amamos são muito fortes. A Ideia não é uma história de um amor perfeito, no qual o universo conspira a favor. É uma história de luta pelo amor, quando tudo parece estar contra. Fala da vida em sua brevidade, sem deixar de lado os instantes que fazem dela algo eterno.

Eu tenho uma dívida com os autores nacionais que já me parece impossível de ser paga. Pois, é, sou como o Brasil com a dívida externa, então a partir de agora me darei por satisfeito com quando conseguir pagar os juros desta dívida. Assim, se conseguir, até o final do ano, ler um livro nacional a cada três estrangeiros me darei por satisfeito.

E se tem um aspecto no qual sou especialmente falho é no que diz respeito aos novos autores. Por mais  que, com a publicação por encomenda, o acesso deles ao público tenha sido facilitado, experiências anteriores me deixaram com o pé atrás, pois o que sobrava em criatividade do autor faltava em cuidado editorial da editora. Então não foi sem um pouco de desconfiança que comecei a leitura de “A Ideia”, livro de estreia do autor Lucas Chagas, mas posso dizer que me surpreendi.

17 de maio de 2013

Tudo o que Mãe diz é Sagrado [Resenha #127]

Tudo o que mãe diz é sagrado

 

 

 

 

Sinopse: O que pode restar de uma pessoa que doa parte de seu corpo para salvar a mãe que morre em seguida? O que se passa nas entranhas de alguém que sente a vida de forma intensa é o que se lê em Tudo o que mãe diz é sagrado. As amarguras da vida deixam feridas profundas às vezes, e conviver com uma dor que parece infinita é só o que se pode fazer. A autora passou por um longo período de luto e foi por meio da escrita e da companhia de seu fiel cachorro, Astor, que ela - aos poucos - voltou a viver. Paula Corrêa é visceral, densa e doce ao mesmo tempo. Este livro leva a uma viagem vertiginosa, mas bela! Vertiginosa e bela como a própria vida.

Eu tive uma relação difícil com o “Tudo o que mãe diz é Sagrado”, da autora Paula Corrêa, principalmente no início da leitura.  Na verdade eu demorei umas boas quarenta páginas para entender o que o livro dizia, então até ter esta “epifania” orbitei meio perdido ao redor do que lia, sem ter a mínima ideia de onde aquilo iria me levar. Somadas as páginas, essa confusão até que me ajudou.

18 de janeiro de 2013

Barba Ensopada de Sangue [Resenha #100]

Barba Ensopada de SangueSinopse: Um professor de educação física busca refúgio em Garopaba, um pequeno balneário de Santa Catarina, após a morte do pai. O protagonista se afasta da relação conturbada com os outros membros da família e mergulha em um isolamento geográfico e psicológico. Ao mesmo tempo, ele empreende a busca pela verdade no caso da morte do avô, Gaudério, que teria sido assassinado décadas antes na mesma Garopaba, na época apenas uma vila de pescadores. Sempre acompanhado por Beta, cadela do falecido pai, o professor mergulha na investigação sobre o misterioso Gaudério, esquadrinhando as lacunas do pouco que lhe é revelado, a contragosto, pelos moradores mais antigos da cidade. Portador de uma condição neurológica congênita que o obriga a interagir com as outras pessoas de um modo peculiar, o professor estabelece relações com alguns moradores - uma garçonete e seu filho pequeno, os alunos da natação, um budista histriônico, a secretária de uma agência turística de passeios. Aos poucos, ele vai reunindo as peças que talvez lhe permitirão entender melhor a própria história.

E este blog chega à centésima resenha. É um bom número, par, inteiro, redondo. Quando estava lá pela oitenta e cinco – que, a título de curiosidade, foi a de “Meu Hamster é um Gênio” – pensei comigo: seria bom se a centésima resenha fosse de um livro especial. Maquinei a leitura de um autor de que gosto muito mas que há tempos não lia nada: Raymond Chandler. Assim, no fim do ano passado, li “A Irmãzinha”, me reencontrei com Marlowe, estava tudo certo, mas não saiu resenha. Não por o livro não ser especial e não merecer ser minha centésima resenha, mas sim por, logo nas primeiras páginas de “Barba Ensopada de Sangue” – do meu já querido e estimado Daniel Galera – ter percebido de que este, acima de muitos outros, seria um livro especial. Então ele é o de número cem.

 

26 de setembro de 2012

Do Seu Lado [Resenha #072]

A resenha de hoje foi feita pela Ágata Bresil, do blog Tudo Tem Refrão, que gentilmente aceitou resenhar o livro Do Seu Lado

Do seu lado

 

Sinopse: Após um longo tempo de terapia para se recuperar de um fora, Sarah parece estar bem. Quer dizer, ela já recuperou seu peso normal e consegue pensar em outras coisas além de Bruno. O problema é que no fundo ela vive fantasiando o dia em que esbarra com ele na rua e: pimba! Ela está linda e radiante e ele percebe a mancada que deu. Seus planos são simples: reconquistar Bruno e depois dar o troco que ele merece. Mas o destino lhe prega uma peça quando Nestor, seu chefe, pede que ela visite um novo cliente e, de repente, tudo vira de cabeça para baixo. Lá está ela de frente para o seu antigo amor, que parece mais irresistível do que nunca! Enquanto isso, seu melhor amigo, Igor, sempre presente e irritantemente perfeito, não suporta vê-la cair nas garras do bonitão outra vez. Sarah terá que lutar contra os próprios conceitos para descobrir o verdadeiro sentido do amor.

Eu estava muito ansiosa para ler este livro, primeiro porque é um chick lit e eu estava em falta com os chick lits e depois porque era de autora brasileira e eu tenho adorado ler obras brasucas. Mas qual foi a minha surpresa quando, durante a leitura, eu desenvolvi uma relação de amor e ódio com a autora? Por essa eu não esperava. A leitura começou muito boa e eu estava super animada, mas então eu comecei a me decepcionar e não foi pouco, mas ao mesmo tempo eu não conseguia largar o livro e o devorei em pouco tempo. Dá pra entender?

20 de agosto de 2012

Apolo e Dionísio – Contos [Resenha #064]

Apolo e Dionísio

 

 

 

 

 

 

 

Sinopse: Seis contos de mistério e suspense: em três o protagonista é o amoral Coriolano. Nos outros três há situações de mistério e suspense fáceis de encontrar no cotidiano brasileiro.

 

Quando o autor José T. Pers entrou em contato comigo pelo Skoob, perguntando se gostaria de resenhar seu livro, a princípio fiquei apreensivo: faz um bom tempo que não leio contos. Quando adolescente, gostava muito do gênero, e foi assim que conheci grandes autores – sempre achei que coletâneas são o melhor lugar para você conhecer um autor –, mas com o tempo, e conforme minhas opções escasseavam, acabei mudando meu foco. Mas retornar foi, sim, uma boa experiência,

16 de julho de 2012

A Filha da Minha Mãe e Eu [Resenha #059]

A Filha da Minha Mãe e Eu

 

 

 

Sinopse: Sensível e tão real a ponto de fazer você se sentir parte da família, A filha da minha mãe e eu conta a história do difícil relacionamento entre Helena e sua filha, Mariana. A história começa quando Mariana descobre que está grávida e se dá conta de que, antes de se tornar mãe, é preciso rever seu papel como filha, tentar compreender o de Helena e, principalmente, perdoar a ambas. Inicia-se, então, uma revisão do passado – processo doloroso, mas imensamente revelador, pautado por situações comoventes, personagens complexos e pequenas verdades que contêm a história de cada um.

A Filha da Minha Mãe e Eu é um livro difícil. Recompensador, é verdade, mas isto não diminui a dificuldade de passar por suas páginas, uma vez que, como quase em todo o caso, a recompensa está no final da jornada. A questão é: todos os leitores perseverarão na leitura até encontrar sua recompensa?

9 de julho de 2012

O Sonho de Eva [Resenha #058]

O Sonho de Eva

 

Sinopse: Dra. Eva Abelar, autoridade mundial em sonhos lúcidos, é informada de que seu filho, Joachim, uma criança autista, desaparece na mesma noite em que sua irmã, Anna, pula do 20º andar de um edifício em São Paulo. Anna era a principal cientista do projeto DreamGame, invento revolucionário que permite à pessoa jogar enquanto dorme. Eva é convidada por Yume a assumir o lugar da irmã e, à procura de respostas, se envolve em uma trama perigosa, que alcança os limites dos desejos inconscientes do homem. Enquanto usa seus conhecimentos para desvendar a morte de Anna e reencontrar Joachim, Eva descobre o quanto a sociedade está vulnerável à tecnologia e aos estímulos subliminares, e como esses estímulos podem sequestrar a liberdade e extinguir o livre-arbítrio.

O Sonho de Eva entrou pra minha lista dos desejados desde que soube de sua publicação. Um autor nacional escrevendo uma ficção moderna, sem necessitar de seres mágicos para contá-la. Me fisgou. Misturando psicologia, entretenimento virtual e lendas de diversas culturas para criar uma trama de suspense, o autor Chico Anes foi bastante ousado na construção do enredo, mas, apesar de achar isto louvável, não foi em todos os momentos que esse mix funcionou bem, parecendo, algumas vezes, irreais demais – ou, ainda, se sustentarem sobre pilares um tanto quanto frágeis.

5 de janeiro de 2012

Culpa de Mãe [Resenha #033]

imageQueria ler o “Culpa de Mãe” desde que a Vanessa Anacleto, do Fio de Ariadne, contou em seu blog que o estava escrevendo. Sou leitor – e admirador – do blog há muito tempo, e baseado nas experiências anteriores com textos seus, sabia que o resultado seria muito bom, como sempre o é. Basta ler as aventuras do Detetive Pereira, tanto nos “Crimes do Metrô”, quanto na minha preferida, a “Sérial Quíli”; ou os textos “soltos” que ela sempre publica por lá para saber que o que digo é verdade. Mas as coisas nem sempre correm como esperamos, então só consegui tê-lo em mãos agora, e todo o tempo de espera foi plenamente recompensado.

27 de maio de 2010

4 Livros que me ajudaram a gostar da Literatura Nacional

No começo da adolescência, lá pelos idos de 1998, uma prima me apresentou Júlio Verne, e pouco depois conheci Agatha Christie num corredor de biblioteca. Assim, demorou – muito – para que os livros nacionais me chamassem a atenção ou me interessassem de alguma maneira. Eu sei, mea culpa… Este cenário começou a mudar quando me caíram nas mãos, num período relativamente curto de tempo os quatro livros a seguir:

Oscar